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27/04/2001
-
15h00
MILENA BUOSI
da Folha Online
O diretor da Casa de Custódia de Taubaté (130 km a nordeste de SP), José Ismael Pedrosa, decidirá, na próxima semana, se irá deixar o cargo. A medida está sendo analisada junto com sua família.
Segundo a Secretaria da Administração Penitenciária, Pedrosa deverá informar o secretário Nagashi Furukawa sobre sua decisão entre segunda e quarta-feira.
Pedrosa foi diretor da Casa de Detenção na época do Massacre do Carandiru quando, em outubro de 1992, uma ação policial resultou na morte de 111 presos.
Ele está afastado temporariamente do cargo desde o último dia 17, quando sua filha, a médica Eulália Pedrosa Almeida, 44, foi sequestrada por quatro pessoas armadas no consultório onde trabalha, no centro de Taubaté.
Eulália foi resgatada pela polícia dois dias após o sequestro. O cativeiro ficava em um barraco de madeira na periferia de Santos, litoral de São Paulo. Pelo menos três pessoas foram presas.
A polícia investiga a participação do PCC (Primeiro Comando da Capital) no sequestro. A facção criminosa foi a responsável pela maior rebelião da história do país, em 18 de fevereiro, que atingiu 29 unidades prisionais do Estado.
Um dos motivos da megarrebelião seria a extinção do Anexo da Casa de Custódia e o afastamento de Pedrosa da unidade. O local abriga líderes do PCC.
Pedrosa trabalha há cerca de 40 anos no sistema prisional. Segundo a secretaria, ele iniciou como agente penitenciário.
Leia especial sobre presídios
Diretor de presídio de Taubaté decide se deixará cargo
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da Folha Online
O diretor da Casa de Custódia de Taubaté (130 km a nordeste de SP), José Ismael Pedrosa, decidirá, na próxima semana, se irá deixar o cargo. A medida está sendo analisada junto com sua família.
Segundo a Secretaria da Administração Penitenciária, Pedrosa deverá informar o secretário Nagashi Furukawa sobre sua decisão entre segunda e quarta-feira.
Pedrosa foi diretor da Casa de Detenção na época do Massacre do Carandiru quando, em outubro de 1992, uma ação policial resultou na morte de 111 presos.
Ele está afastado temporariamente do cargo desde o último dia 17, quando sua filha, a médica Eulália Pedrosa Almeida, 44, foi sequestrada por quatro pessoas armadas no consultório onde trabalha, no centro de Taubaté.
Eulália foi resgatada pela polícia dois dias após o sequestro. O cativeiro ficava em um barraco de madeira na periferia de Santos, litoral de São Paulo. Pelo menos três pessoas foram presas.
A polícia investiga a participação do PCC (Primeiro Comando da Capital) no sequestro. A facção criminosa foi a responsável pela maior rebelião da história do país, em 18 de fevereiro, que atingiu 29 unidades prisionais do Estado.
Um dos motivos da megarrebelião seria a extinção do Anexo da Casa de Custódia e o afastamento de Pedrosa da unidade. O local abriga líderes do PCC.
Pedrosa trabalha há cerca de 40 anos no sistema prisional. Segundo a secretaria, ele iniciou como agente penitenciário.
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