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17/05/2001
-
18h36
FAUSTO SIQUEIRA
da Agência Folha, em Santos
Dezoito anos depois, acabou o futebol de areia noturno em Santos. Por determinação da prefeitura, as praias da maior cidade do litoral paulista voltaram a ficar às escuras à noite.
Inaugurada em 1983, a iluminação pública na faixa de areia deixará de ser acionada enquanto vigorar o programa federal de racionamento.
O secretário de Obras e Serviços Públicos, engenheiro Antonio Carlos da Silva Gonçalves, disse que a prefeitura optou por apagar a luz da praia para preservar ao máximo a iluminação nos bairros. "Cortando radicalmente na areia da praia, a gente evita cortar nas ruas internas", afirmou.
Gonçalves lamentou o fato de o decreto federal tratar de forma indistinta as cidades que têm e as que não têm programas de economia de energia elétrica.
Desde o ano passado, Santos está trocando 80% das lâmpadas usadas para iluminação de ruas e avenidas com o objetivo de reduzir o consumo.
A medida faz parte do Programa de Eficientização e Modernização dos Sistemas de Iluminação Pública, da Eletrobrás, que com a Bandeirante, financiou os R$ 5,6 milhões que a prefeitura pagará pela substituição das lâmpadas.
Das 26 mil lâmpadas da cidade, 21 mil terão sido substituídas até setembro, segundo Newton Caseri, gerente-executivo da Empresa Bandeirante de Energia na Baixada Santista.
Metade do projeto já foi executado, o que incluiu a troca de toda a iluminação da praia, que agora estará apagada. Segundo Caseri, a substituição das antigas lâmpadas de vapor mercúrio por outras de vapor metálico ou vapor sódio vai proporcionar uma economia média de 30% no consumo.
"Estão tratando da mesma forma as cidades que fizeram e as que não fizeram nada", disse o secretário Gonçalves, em referência ao corte linear de 35% na iluminação pública determinado pelo governo.
Também devido ao racionamento, o evento Inverno Quente, realizado anualmente em julho na praia do José Menino, com barracas de alimentação e parque de diversões, e a tradicional festa junina do morro da Nova Cintra, correm o risco de serem suspensos. O prefeito Beto Mansur (PPB) já descartou, devido ao custo, a aquisição de geradores para garantir as duas festas.
Na cidade vizinha de São Vicente, a prefeitura apagou as luzes da histórica ponte Pênsil, mas pretende manter acesos, pelo menos parcialmente, os holofotes dirigidos para a faixa de areia.
Segundo o diretor-presidente da Codesavi (Companhia de Desenvolvimento de São Vicente), Tércio Augusto Garcia Jr., isso vai depender de um acordo com a empresa Bandeirante, que fornece energia para a cidade. "Nossa intenção é não deixar nada totalmente às escuras."
Racionamento de energia deixa orla de Santos às escuras
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da Agência Folha, em Santos
Dezoito anos depois, acabou o futebol de areia noturno em Santos. Por determinação da prefeitura, as praias da maior cidade do litoral paulista voltaram a ficar às escuras à noite.
Inaugurada em 1983, a iluminação pública na faixa de areia deixará de ser acionada enquanto vigorar o programa federal de racionamento.
O secretário de Obras e Serviços Públicos, engenheiro Antonio Carlos da Silva Gonçalves, disse que a prefeitura optou por apagar a luz da praia para preservar ao máximo a iluminação nos bairros. "Cortando radicalmente na areia da praia, a gente evita cortar nas ruas internas", afirmou.
Gonçalves lamentou o fato de o decreto federal tratar de forma indistinta as cidades que têm e as que não têm programas de economia de energia elétrica.
Desde o ano passado, Santos está trocando 80% das lâmpadas usadas para iluminação de ruas e avenidas com o objetivo de reduzir o consumo.
A medida faz parte do Programa de Eficientização e Modernização dos Sistemas de Iluminação Pública, da Eletrobrás, que com a Bandeirante, financiou os R$ 5,6 milhões que a prefeitura pagará pela substituição das lâmpadas.
Das 26 mil lâmpadas da cidade, 21 mil terão sido substituídas até setembro, segundo Newton Caseri, gerente-executivo da Empresa Bandeirante de Energia na Baixada Santista.
Metade do projeto já foi executado, o que incluiu a troca de toda a iluminação da praia, que agora estará apagada. Segundo Caseri, a substituição das antigas lâmpadas de vapor mercúrio por outras de vapor metálico ou vapor sódio vai proporcionar uma economia média de 30% no consumo.
"Estão tratando da mesma forma as cidades que fizeram e as que não fizeram nada", disse o secretário Gonçalves, em referência ao corte linear de 35% na iluminação pública determinado pelo governo.
Também devido ao racionamento, o evento Inverno Quente, realizado anualmente em julho na praia do José Menino, com barracas de alimentação e parque de diversões, e a tradicional festa junina do morro da Nova Cintra, correm o risco de serem suspensos. O prefeito Beto Mansur (PPB) já descartou, devido ao custo, a aquisição de geradores para garantir as duas festas.
Na cidade vizinha de São Vicente, a prefeitura apagou as luzes da histórica ponte Pênsil, mas pretende manter acesos, pelo menos parcialmente, os holofotes dirigidos para a faixa de areia.
Segundo o diretor-presidente da Codesavi (Companhia de Desenvolvimento de São Vicente), Tércio Augusto Garcia Jr., isso vai depender de um acordo com a empresa Bandeirante, que fornece energia para a cidade. "Nossa intenção é não deixar nada totalmente às escuras."
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