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29/05/2001
-
02h28
CARLOS FERREIRA
da Folha Online
A situação ainda é tensa 1º BPM (Batalhão da Polícia Militar), onde cerca de 800 policiais militares grevistas estão aquartelados há nove dias em Palmas, capital do Estado de Tocantins.
Além dos PMs, estão no 1º BPM mais de 100 mulheres e 80 crianças. A água e a luz foram cortadas no último domingo pelo Exército, mas os grevistas contrataram caminhão-pipa e dizem que podem resistir por mais oito dias no interior do batalhão.
De acordo com um PM que não quis se identificar e que está dentro do quartel, a situação está ficando cada vez pior. "Estamos de prontidão para qualquer ação do Exército. Se eles realmente invadirem o quartel, vai haver uma desgraça, vai haver derramamento de sangue aqui", disse.
Os PMs reivindicam 47% de reajuste salarial, pagamento de insalubridade por risco no trabalho e retorno dos policiais transferidos para outras praças, que teriam sido remanejados contra a vontade.
A procuradoria da República em TO afirmou que o decreto do governador Siqueira Campos (PFL), transferindo as funções da PM para o Exército, é ilegal.
Apenas o presidente da República poderia fazer tal decreto, segundo a procuradoria. O governador disse que convocou o Exército para que a ordem no Estado fosse mantida e que medidas judiciais fossem cumpridas.
O general Alberto Cardoso, chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, está no Estado do Tocantins e acompanha a ação do Exército. Ontem, chegou um reforço de mais 50 soldados, totalizando 950, vindos de Brasília, Rio de Janeiro e Goiânia.
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da Folha Online
A situação ainda é tensa 1º BPM (Batalhão da Polícia Militar), onde cerca de 800 policiais militares grevistas estão aquartelados há nove dias em Palmas, capital do Estado de Tocantins.
Além dos PMs, estão no 1º BPM mais de 100 mulheres e 80 crianças. A água e a luz foram cortadas no último domingo pelo Exército, mas os grevistas contrataram caminhão-pipa e dizem que podem resistir por mais oito dias no interior do batalhão.
De acordo com um PM que não quis se identificar e que está dentro do quartel, a situação está ficando cada vez pior. "Estamos de prontidão para qualquer ação do Exército. Se eles realmente invadirem o quartel, vai haver uma desgraça, vai haver derramamento de sangue aqui", disse.
Os PMs reivindicam 47% de reajuste salarial, pagamento de insalubridade por risco no trabalho e retorno dos policiais transferidos para outras praças, que teriam sido remanejados contra a vontade.
A procuradoria da República em TO afirmou que o decreto do governador Siqueira Campos (PFL), transferindo as funções da PM para o Exército, é ilegal.
Apenas o presidente da República poderia fazer tal decreto, segundo a procuradoria. O governador disse que convocou o Exército para que a ordem no Estado fosse mantida e que medidas judiciais fossem cumpridas.
O general Alberto Cardoso, chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, está no Estado do Tocantins e acompanha a ação do Exército. Ontem, chegou um reforço de mais 50 soldados, totalizando 950, vindos de Brasília, Rio de Janeiro e Goiânia.
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