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31/05/2001 - 16h02

Termina greve dos militares aquartelados em Palmas (TO)

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LÍVIA MARRA
da Folha Online

Terminou, na tarde desta quinta-feira, a greve dos policiais militares aquartelados no 1º Batalhão da PM de Palmas (TO). Os 13 líderes do movimento já foram levados para o Fórum local para interrogatório.

O fim do aquartelamento foi decidido por volta das 14h30, em uma reunião entre os militares, o general Sérgio Cordeiro [comandante militar do Planalto] e a procuradora geral da Justiça do Tocantins, Jaqueline Adorno.

"Os 13 principais líderes já foram entregues à Justiça e estamos fazendo um inventário de pessoal e objetos no quartel", afirmou o coronel Ronaldo Brito, porta-voz do Exército.

A Secretaria de Comunicação do Governo não informou as decisões acertadas na reunião, mas informou que a partir de agora, com a volta ao trabalho, as reivindicações dos militares serão estudadas.

O governador Siqueira Campos deverá conceder entrevista coletiva ainda esta tarde.

Cerca de 850 policiais, 200 mulheres e 50 crianças estavam no local desde o dia 21 maio.

Reivindicações

Para a rendição, os aquartelados pediram, nesta quarta-feira, a revogação da prisão preventiva contra os líderes do movimento. O desembargador José Moura, do Tribunal de Justiça de Tocantins, negou o habeas-corpus.

Enquanto os aquartelados queriam a revogação da prisão preventiva dos líderes para entregar as armas e deixar o batalhão, o governador afirmava negociar a medida somente após a rendição.

Ontem, o Exército chegou a estacionar um ônibus na porta do batalhão para levar os 13 líderes para o Fórum. Como não houve acordo com os aquartelados, o veículo foi retirado do local.

Pressão psicológica

O 1º Batalhão da Polícia Militar ficou cercado pelo Exército. Nesta quarta-feira, policiais aquartelados disseram à Folha Online que um tiro foi disparado do lado de fora do batalhão. O Exército negou a autoria do disparo.

A estratégia era cansar os policiais. O estoque de comida no quartel estava chegando ao fim. Carros blindados faziam manobras em frente ao batalhão para pressionar os grevistas.


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