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07/06/2001 - 13h29

Secretário receberá nomes de 15 presos que devem ser transferidos

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MILENA BUOSI
da Folha Online

O secretário da Segurança Pública do Paraná, José Tavares, receberá à tarde uma lista com nome de 15 presos da PCE (Penitenciária Central do Estado), em Piraquara, região metropolitana de Curitiba, que deverão ser transferidos para outros Estados.

Vinte e seis funcionários são mantidos como reféns. Os presos disseram que estão com armas de fogo e granadas. Um agente de segurança disse que os rebelados estão "com armamento pesado". Não há informação de feridos.

O secretário conversou nesta manhã com os 15 presos que querem ser transferidos. O grupo foi o responsável por uma tentativa de fuga frustrada, por volta das 17h30 de ontem, que deu origem à rebelião. Eles tentaram fugir por um túnel cavado próximo à muralha.

Tavares voltará à penitenciária às 17h para receber a lista com os nomes dos detentos. O secretário disse que eles deveriam optar por três Estados.

Após ter a lista em mãos, Tavares iniciará negociações com autoridades de outros Estados para a remoção.

PCC

O líder do motim é José Márcio Felício, o Geléia, apontado pela polícia de São Paulo como o principal líder do PCC (Primeiro Comando da Capital) e como o mentor do sequestro da filha do diretor da Casa de Custódia de Taubaté (130 km de SP), José Ismael Pedrosa.

Geléia disse, num primeiro momento, que gostaria de vir para São Paulo. Ele estava detido na Penitenciária Provisória de Curitiba. Na semana passada, de acordo com a secretaria, Geléia foi transferido para Brasília, em permuta com um detento paranaense.

No entanto, de acordo com a secretaria, ao chegar em Brasília, as autoridades se recusaram a receber Geléia _provavelmente após analisar que se tratava de um preso perigoso_ e o mandaram de volta para o Paraná. Geléia foi então levado para a PCE, considerada de segurança máxima.

A PCE abriga cerca de 1.500 presos e é a maior penitenciária do Estado. Os detentos estão soltos no pátio. A polícia cerca o presídio.
 

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