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07/06/2001
-
15h21
LÍVIA MARRA
da Folha Online
A Secretaria da Segurança Pública do Paraná está aguardando uma lista com os nomes de 15 presos da PCE (Penitenciária Central do Estado), em Piraquara, região metropolitana de Curitiba, que deverão ser transferidos para outros Estados.
Os presos estão rebelados desde às 17h30 de ontem. Vinte e seis funcionários são mantidos como reféns. Os presos, que estão soltos no pátio, disseram que estão com armas de fogo e granadas. A polícia cerca o local.
Segundo a secretaria, assim que os presos apresentarem a lista, o secretário José Tavares deverá "batalhar vagas em outros Estados" para a transferência dos presos.
O secretário deverá retornar à penitenciária no final da tarde. Pela manhã, autoridades policiais conversaram com os presos.
A PCE é a maior penitenciária do Paraná e abriga membros do PCC (Primeiro Comando da Capital).
Líder
O líder do motim seria José Márcio Felício, o Geléia, apontado pela polícia de São Paulo como o principal líder do PCC (Primeiro Comando da Capital) e como o mentor do sequestro da filha do diretor da Casa de Custódia de Taubaté (130 km de SP), José Ismael Pedrosa.
Geléia disse, num primeiro momento, que gostaria de vir para São Paulo. Ele estava detido na Penitenciária Provisória de Curitiba. Na semana passada, de acordo com a secretaria, Geléia foi transferido para Brasília, em permuta com um detento paranaense.
No entanto, de acordo com a secretaria, ao chegar em Brasília, as autoridades se recusaram a receber Geléia _provavelmente após analisar que se tratava de um preso perigoso_ e o mandaram de volta para o Paraná. Geléia foi então levado para a PCE, considerada de segurança máxima.
Segurança do PR aguarda lista para transferência de presos rebelados
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da Folha Online
A Secretaria da Segurança Pública do Paraná está aguardando uma lista com os nomes de 15 presos da PCE (Penitenciária Central do Estado), em Piraquara, região metropolitana de Curitiba, que deverão ser transferidos para outros Estados.
Os presos estão rebelados desde às 17h30 de ontem. Vinte e seis funcionários são mantidos como reféns. Os presos, que estão soltos no pátio, disseram que estão com armas de fogo e granadas. A polícia cerca o local.
Segundo a secretaria, assim que os presos apresentarem a lista, o secretário José Tavares deverá "batalhar vagas em outros Estados" para a transferência dos presos.
O secretário deverá retornar à penitenciária no final da tarde. Pela manhã, autoridades policiais conversaram com os presos.
A PCE é a maior penitenciária do Paraná e abriga membros do PCC (Primeiro Comando da Capital).
Líder
O líder do motim seria José Márcio Felício, o Geléia, apontado pela polícia de São Paulo como o principal líder do PCC (Primeiro Comando da Capital) e como o mentor do sequestro da filha do diretor da Casa de Custódia de Taubaté (130 km de SP), José Ismael Pedrosa.
Geléia disse, num primeiro momento, que gostaria de vir para São Paulo. Ele estava detido na Penitenciária Provisória de Curitiba. Na semana passada, de acordo com a secretaria, Geléia foi transferido para Brasília, em permuta com um detento paranaense.
No entanto, de acordo com a secretaria, ao chegar em Brasília, as autoridades se recusaram a receber Geléia _provavelmente após analisar que se tratava de um preso perigoso_ e o mandaram de volta para o Paraná. Geléia foi então levado para a PCE, considerada de segurança máxima.
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