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07/06/2001 - 17h35

Rebelados entregam lista com 23 nomes para transferência no PR

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LÍVIA MARRA
da Folha Online

Os presos rebelados da PCE (Penitenciária Central do Estado), em Piraquara, região metropolitana de Curitiba, entregaram, no final da tarde desta quinta-feira, uma lista com 23 nomes para o secretário de Segurança do Estado, José Tavares. Para terminar a rebelião, iniciada por volta das 17h30 de ontem, os presos querem ser transferidos para outros Estados.

Os rebelados exigiam, inicialmente, a transferência de 15 presos _que seriam os líderes do movimento. Ao apresentarem a lista ao secretário, o número passou para 23.

Segundo informações da secretaria, José Tavares já iniciou o trabalho de negociação com os Estados. A maioria dos presos quer ser transferida para São Paulo. Há solicitações também para Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará e Amazonas.

A relação com os nomes foi passada por fax ao secretário. Os presos concordaram em repassar a lista para o diretor da PCE, Luiz Carlos Couto, que, então, enviou à Secretaria da Segurança Pública.

As transferências, conforme a secretaria, serão realizadas por meio de permutas entre presos dos Estados. A secretaria acredita que as negociações com os presos sejam retomadas na manhã desta sexta-feira.

Os rebelados dizem estar fortemente armados e fazem 26 funcionários da penitenciária como reféns. Não há informações sobre feridos.

A PCE é a maior penitenciária do Paraná e abriga membros do PCC (Primeiro Comando da Capital). O local está cercado pela polícia.

Líder
Segundo a Secretaria da Segurança do Paraná, o líder do motim é José Márcio Felício, o Geléia, apontado pela polícia de São Paulo como o principal líder do PCC (Primeiro Comando da Capital) e como o mentor do sequestro da filha do diretor da Casa de Custódia de Taubaté (130 km de SP), José Ismael Pedrosa.

Geléia disse, num primeiro momento, que gostaria de vir para São Paulo. Ele estava detido na Penitenciária Provisória de Curitiba. Na semana passada, de acordo com a secretaria, Geléia foi transferido para Brasília, em permuta com um detento paranaense.

No entanto, de acordo com a secretaria, ao chegar em Brasília, as autoridades se recusaram a receber Geléia _provavelmente após analisar que se tratava de um preso perigoso_ e o mandaram de volta para o Paraná. Geléia foi então levado para a PCE, considerada de segurança máxima.


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