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11/06/2001
-
11h37
LÍVIA MARRA
da Folha Online
A transferência dos 23 líderes da rebelião da Penitenciária Central do Estado, em Piraquara, região metropolitana de Curitiba (PR), ainda não ocorreu. A expectativa era de que as transferências ocorressem na manhã de hoje.
Hoje, os rebelados apresentaram à imprensa 25 dos 26 agentes penitenciários mantidos como reféns desde quarta-feira (6), após uma tentativa frustrada de fuga. Há suspeitas de que o refém Luciano Amâncio _não mostrado pelos presos_ esteja ferido ou morto. Os presos afirmam que todos os agentes penitenciários estão bem.
A situação é tensa. A PCE, o maior presídio do Paraná, está cercada pela polícia.
Os presos dizem que os reféns serão libertados somente quando os líderes chegarem aos Estados para onde serão transferidos. Autoridades locais tentam negociar a libertação imediata dos agentes.
Os rebelados estariam exigindo ainda um documento garantindo que não sofrerão represálias.
As transferências exigidas pelos presos para o fim do movimento deveriam ter ocorrido no sábado (9), mas os rebelados se recusaram deixar o local no fim de semana.
Os rebelados deverão ser levados para o Acre, Pará, São Paulo, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.
Entre os 13 que querem vir para presídios paulistas está o líder do motim, José Márcio Felício, o Geléia, apontado pela polícia de São Paulo como o principal líder do PCC (Primeiro Comando da Capital) e como o mentor do sequestro da filha do diretor da Casa de Custódia de Taubaté (130 km de SP), José Ismael Pedrosa.
Visitas
Ao contrário do esperado, este domingo foi um dia 'tranquilo' na PCE, segundo a direção do presídio. As autoridades temiam um clima mais tenso devido ao cancelamento das visitas.
Após conversar com alguns dos reféns, a direção da penitenciária procurou acalmar os familiares deles e dos demais detentos não rebelados (cerca de 80%, segundo autoridades) afirmando que todos estão bem.
Segurança
A Polícia Militar intensificou a segurança ao redor da PCE temendo uma tentativa em massa. A polícia acredita que os presos aproveitaram os dias de rebelião para cavar túneis nas laterais do prédio.
Leia especial sobre presídios
Presos não são transferidos e permanece impasse em Piraquara (PR)
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A transferência dos 23 líderes da rebelião da Penitenciária Central do Estado, em Piraquara, região metropolitana de Curitiba (PR), ainda não ocorreu. A expectativa era de que as transferências ocorressem na manhã de hoje.
Hoje, os rebelados apresentaram à imprensa 25 dos 26 agentes penitenciários mantidos como reféns desde quarta-feira (6), após uma tentativa frustrada de fuga. Há suspeitas de que o refém Luciano Amâncio _não mostrado pelos presos_ esteja ferido ou morto. Os presos afirmam que todos os agentes penitenciários estão bem.
A situação é tensa. A PCE, o maior presídio do Paraná, está cercada pela polícia.
Os presos dizem que os reféns serão libertados somente quando os líderes chegarem aos Estados para onde serão transferidos. Autoridades locais tentam negociar a libertação imediata dos agentes.
Os rebelados estariam exigindo ainda um documento garantindo que não sofrerão represálias.
As transferências exigidas pelos presos para o fim do movimento deveriam ter ocorrido no sábado (9), mas os rebelados se recusaram deixar o local no fim de semana.
Os rebelados deverão ser levados para o Acre, Pará, São Paulo, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.
Entre os 13 que querem vir para presídios paulistas está o líder do motim, José Márcio Felício, o Geléia, apontado pela polícia de São Paulo como o principal líder do PCC (Primeiro Comando da Capital) e como o mentor do sequestro da filha do diretor da Casa de Custódia de Taubaté (130 km de SP), José Ismael Pedrosa.
Visitas
Ao contrário do esperado, este domingo foi um dia 'tranquilo' na PCE, segundo a direção do presídio. As autoridades temiam um clima mais tenso devido ao cancelamento das visitas.
Após conversar com alguns dos reféns, a direção da penitenciária procurou acalmar os familiares deles e dos demais detentos não rebelados (cerca de 80%, segundo autoridades) afirmando que todos estão bem.
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A Polícia Militar intensificou a segurança ao redor da PCE temendo uma tentativa em massa. A polícia acredita que os presos aproveitaram os dias de rebelião para cavar túneis nas laterais do prédio.
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