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11/06/2001
-
19h07
ROGÉRIO PAGNAN
da Folha de S.Paulo, em Ribeirão Preto
Dois presos foram mortos com vários golpes de estilete na manhã de hoje na Cadeia Pública de Ribeirão, unidade 2. Uma das vítimas teve o dedo de uma das mãos arrancado. Até ontem, a cadeia somava 17 mortes desde a sua inauguração, em novembro de 1999.
De acordo com a polícia, as vítimas identificadas como Rodrigo Bonadim, 27, e Maicon Rufino dos Santos, 18, estavam presas por roubo desde sexta-feira na ala D. Bonadim teve seu dedo indicador da mão esquerda arrancado.
O tumulto de ontem ocorreu pouco mais de 12 horas depois de uma tentativa de fuga frustrada, na ala C, quando 20 presos tentaram fugir por meio de uma corda feita de lençóis e barbante, conhecida como "teresa".
Na manhã de ontem, os funcionários da cadeia realizaram uma revista na ala "rebelada" e encontraram mais de cinco estiletes e 200 gramas de maconha.
Uma hora após terminar a revista, por volta das 11h45, os funcionários ouviram o tumulto na ala D, onde estavam Santos e Bonadim. Quando os policiais chegaram à ala encontraram os presos já mortos sendo arrastados pelos detentos.
De acordo com o diretor-adjunto da unidade, Carlos Henrique Araújo Garcia, 37, as mortes ocorreram supostamente por problemas externos. "Provavelmente a morte ocorreu em razão de uma rixa anterior", disse.
Dois detentos são mortos em cadeia de Ribeirão Preto; um foi mutilado
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da Folha de S.Paulo, em Ribeirão Preto
Dois presos foram mortos com vários golpes de estilete na manhã de hoje na Cadeia Pública de Ribeirão, unidade 2. Uma das vítimas teve o dedo de uma das mãos arrancado. Até ontem, a cadeia somava 17 mortes desde a sua inauguração, em novembro de 1999.
De acordo com a polícia, as vítimas identificadas como Rodrigo Bonadim, 27, e Maicon Rufino dos Santos, 18, estavam presas por roubo desde sexta-feira na ala D. Bonadim teve seu dedo indicador da mão esquerda arrancado.
O tumulto de ontem ocorreu pouco mais de 12 horas depois de uma tentativa de fuga frustrada, na ala C, quando 20 presos tentaram fugir por meio de uma corda feita de lençóis e barbante, conhecida como "teresa".
Na manhã de ontem, os funcionários da cadeia realizaram uma revista na ala "rebelada" e encontraram mais de cinco estiletes e 200 gramas de maconha.
Uma hora após terminar a revista, por volta das 11h45, os funcionários ouviram o tumulto na ala D, onde estavam Santos e Bonadim. Quando os policiais chegaram à ala encontraram os presos já mortos sendo arrastados pelos detentos.
De acordo com o diretor-adjunto da unidade, Carlos Henrique Araújo Garcia, 37, as mortes ocorreram supostamente por problemas externos. "Provavelmente a morte ocorreu em razão de uma rixa anterior", disse.
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