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12/06/2001
-
15h41
LÍVIA MARRA
da Folha Online
Nove reféns ainda estão no interior da Penitenciária Central do Estado, em Piraquara, região metropolitana de Curitiba. Segundo a Secretaria da Segurança Pública do Estado, os 23 líderes da rebelião já deixaram o local. Eles estão sendo transferidos para cinco Estados.
A maior rebelião do Paraná, iniciada na quarta-feira (6), terminou por volta das 13h, quando parte dos 21 agentes penitenciários foram libertados.
Segundo a secretaria da Segurança, os reféns estão sob guarda de um preso armado e devem ser libertados nos próximos momentos.
Quando a rebelião foi iniciada, 26 agentes penitenciários foram mantidos reféns. Um deles _Luciano Amâncio, 30_ foi assassinado. Três presos, que teriam matado o agente, também foram assassinados pelos líderes da rebelião.
Desde ontem a tropa de choque esteve de prontidão na porta da PCE, o maior presídio do Paraná. O fato desagradou os rebelados, que disseram ter espalhado botijões de gás em pontos estratégicos do presídio, ameaçando explodir o local caso a PM entrasse.
Os 23 líderes do movimento deverão ser transferidos para os Estados do Acre, Pará, São Paulo, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.
Entre os 13 presos que virão para presídios paulistas está o líder do motim, José Márcio Felício, o Geléia, apontado pela polícia de São Paulo como o principal líder do PCC (Primeiro Comando da Capital) e como o mentor do sequestro da filha do diretor da Casa de Custódia de Taubaté (130 km de SP), José Ismael Pedrosa.
Reivindicações
A Secretaria da Segurança Pública do Paraná havia afirmado que o governo não atenderia novas reivindicações dos presos. Caso eles não se entregassem, a polícia invadiria a PCE.
A primeira exigência dos presos foi a transferência dos 23 líderes para seus Estados de origem. Depois, eles pediram uma carta assinada pelo ministro da Justiça José Gregori, garantindo que não sofreriam retaliações. Os presos recusaram o documento apresentado ontem, que não continha a assinatura do ministro.
Hoje, nova carta foi encaminhada aos rebelados.
Segundo a secretaria, nesta terça os rebelados chegaram a pedir que a Polícia Militar não entrasse no local após o fim da rebelião.
Leia especial sobre presídios
Nove reféns ainda estão na penitenciária de Piraquara (PR)
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da Folha Online
Nove reféns ainda estão no interior da Penitenciária Central do Estado, em Piraquara, região metropolitana de Curitiba. Segundo a Secretaria da Segurança Pública do Estado, os 23 líderes da rebelião já deixaram o local. Eles estão sendo transferidos para cinco Estados.
A maior rebelião do Paraná, iniciada na quarta-feira (6), terminou por volta das 13h, quando parte dos 21 agentes penitenciários foram libertados.
Segundo a secretaria da Segurança, os reféns estão sob guarda de um preso armado e devem ser libertados nos próximos momentos.
Quando a rebelião foi iniciada, 26 agentes penitenciários foram mantidos reféns. Um deles _Luciano Amâncio, 30_ foi assassinado. Três presos, que teriam matado o agente, também foram assassinados pelos líderes da rebelião.
Desde ontem a tropa de choque esteve de prontidão na porta da PCE, o maior presídio do Paraná. O fato desagradou os rebelados, que disseram ter espalhado botijões de gás em pontos estratégicos do presídio, ameaçando explodir o local caso a PM entrasse.
Os 23 líderes do movimento deverão ser transferidos para os Estados do Acre, Pará, São Paulo, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.
Entre os 13 presos que virão para presídios paulistas está o líder do motim, José Márcio Felício, o Geléia, apontado pela polícia de São Paulo como o principal líder do PCC (Primeiro Comando da Capital) e como o mentor do sequestro da filha do diretor da Casa de Custódia de Taubaté (130 km de SP), José Ismael Pedrosa.
Reivindicações
A Secretaria da Segurança Pública do Paraná havia afirmado que o governo não atenderia novas reivindicações dos presos. Caso eles não se entregassem, a polícia invadiria a PCE.
A primeira exigência dos presos foi a transferência dos 23 líderes para seus Estados de origem. Depois, eles pediram uma carta assinada pelo ministro da Justiça José Gregori, garantindo que não sofreriam retaliações. Os presos recusaram o documento apresentado ontem, que não continha a assinatura do ministro.
Hoje, nova carta foi encaminhada aos rebelados.
Segundo a secretaria, nesta terça os rebelados chegaram a pedir que a Polícia Militar não entrasse no local após o fim da rebelião.
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