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20/06/2001
-
09h37
MILENA BUOSI
da Folha Online
Cerca de 80% dos 111 presos mortos no massacre do Carandiru, em 1992, ainda esperavam por uma sentença definitiva na Justiça. Segundo levantamento realizado por entidades de direitos humanos, apenas 9 presos haviam recebido pena de reclusão superior a 20 anos.
Ainda de acordo com o levantamento, quase a metade dos mortos _51 presos_ tinha menos de 25 anos, e 35 presos tinham entre 29 e 30 anos. No dia do massacre, em 2 de outubro de 1992, 66% dos detentos recolhidos na Casa de Detenção eram condenados por assalto. Os casos de homicídios representavam 8%.
O massacre ocorreu após invasão da PM para conter uma rebelião que ocorreu no pavilhão 9. O comandante da operação, o coronel da reserva Ubiratan Guimarães, será julgado hoje no Complexo Judiciário Ministro Mário Guimarães, o Fórum da Barra Funda, zona oeste da capital paulista.
O coronel é acusado pelas 111 mortes e por tentativa de homicídio contra outras cinco pessoas. O julgamento pode durar até 20 dias, o mais longo na história do país.
Leia especial sobre o massacre do Carandiru
Maioria dos mortos no massacre esperava por condenação definitiva
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da Folha Online
Cerca de 80% dos 111 presos mortos no massacre do Carandiru, em 1992, ainda esperavam por uma sentença definitiva na Justiça. Segundo levantamento realizado por entidades de direitos humanos, apenas 9 presos haviam recebido pena de reclusão superior a 20 anos.
Ainda de acordo com o levantamento, quase a metade dos mortos _51 presos_ tinha menos de 25 anos, e 35 presos tinham entre 29 e 30 anos. No dia do massacre, em 2 de outubro de 1992, 66% dos detentos recolhidos na Casa de Detenção eram condenados por assalto. Os casos de homicídios representavam 8%.
O massacre ocorreu após invasão da PM para conter uma rebelião que ocorreu no pavilhão 9. O comandante da operação, o coronel da reserva Ubiratan Guimarães, será julgado hoje no Complexo Judiciário Ministro Mário Guimarães, o Fórum da Barra Funda, zona oeste da capital paulista.
O coronel é acusado pelas 111 mortes e por tentativa de homicídio contra outras cinco pessoas. O julgamento pode durar até 20 dias, o mais longo na história do país.
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