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20/06/2001
-
12h45
GUTO GONÇALVES
da Folha Online
Duas mães de presos mortos no massacre do Carandiru acompanham no plenário o julgamento do coronel da reserva Ubiratan Guimarães. Maria Salete, 49, disse que o filho "não era santo", mas que nada justifica o que foi feito.
"Quero a justiça, quero que os culpados sejam punidos", disse. Mãe de 3 filhos, Maria aguarda o pagamento da indenização requerida pelo advogado das famílias das vítimas, no valor de 500 salários-mínimos e "mais um salário mínimo como pensão até o final da minha vida".
O filho dela, Cláudio José de Carvalho, então com 20 anos, foi morto com um tiro na cabeça e um no coração. Ele estava preso havia 4 anos em razão de um roubo de carro a mão armada, sem morte. Cláudio havia sido condenado a 6 anos e 4 meses. Maria ficou sabendo da morte do filho pela TV.
Josefa Maria Monteiro, 56, perdeu o filho José Marcolino Monteiro, então com 25 anos, condenado pela morte de uma pessoa a 22 anos de prisão. José foi morto com um tiro no olho esquerdo.
"Os policiais agiram como animais. Desejo que tenha justiça, mas não tenho muita fé, porque rico nunca é condenado", disse. Ela é viúva e recebe um salário mínimo de pensão.
Leia especial sobre o massacre do Carandiru
Mães de mortos no massacre pedem justiça e aguardam indenização
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da Folha Online
Duas mães de presos mortos no massacre do Carandiru acompanham no plenário o julgamento do coronel da reserva Ubiratan Guimarães. Maria Salete, 49, disse que o filho "não era santo", mas que nada justifica o que foi feito.
"Quero a justiça, quero que os culpados sejam punidos", disse. Mãe de 3 filhos, Maria aguarda o pagamento da indenização requerida pelo advogado das famílias das vítimas, no valor de 500 salários-mínimos e "mais um salário mínimo como pensão até o final da minha vida".
O filho dela, Cláudio José de Carvalho, então com 20 anos, foi morto com um tiro na cabeça e um no coração. Ele estava preso havia 4 anos em razão de um roubo de carro a mão armada, sem morte. Cláudio havia sido condenado a 6 anos e 4 meses. Maria ficou sabendo da morte do filho pela TV.
Josefa Maria Monteiro, 56, perdeu o filho José Marcolino Monteiro, então com 25 anos, condenado pela morte de uma pessoa a 22 anos de prisão. José foi morto com um tiro no olho esquerdo.
"Os policiais agiram como animais. Desejo que tenha justiça, mas não tenho muita fé, porque rico nunca é condenado", disse. Ela é viúva e recebe um salário mínimo de pensão.
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