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20/06/2001
-
14h52
MÁRIO TONOCCHI
da Folha Online, em Campinas
Os policiais militares cabo Robson Polizeli, 27, e soldado Ataíde de Souza Alkimim, 43, da 1ª Companhia da Polícia Militar de Americana (162 km de São Paulo), vão a julgamento hoje no Fórum de Limeira pela morte de dois assaltantes em 1995.
Eles são acusados de ter matado dois integrantes de uma quadrilha de ladrões de ônibus que já tinha sido dominada pela guarnição policial após uma perseguição na rodovia Anhanguera, próximo a Limeira, na madrugada de 2 de novembro.
Foram mortos Everaldo dos Santos Clementino, 23, com três tiros e Jailson Nunes Dias, 19, que levou quatro tiros. Na perseguição também foram presos Adão Machado Costa, 30, e Luiz Carlos Lopes.
Os quatro, mais um quinto assaltante, não identificado, estavam na rodoviária de Americana onde Clementino e Dias tomariam um ônibus com destino a Campinas para assaltar dois passageiros.
Houve perseguição. que começou no centro de Americana e terminou na rodovia Anhanguera quando os policiais Polizeli e Alkimim conseguiram parar o Opala atirando nos pneus.
Clementino e Dias foram baleados quando desceram do carro. Na versão dos policiais houve troca de tiros. Segundo testemunhas e assaltantes presos os dois foram mortos desarmados.
Na época levantou-se a tese de que os assaltantes já estavam sem suas armas (uma pistola automática de calibre 380 e um revólver de calibre 38) e dominados pelos policiais militares quando foram baleados.
O inquérito policial militar instaurado no 36º Batalhão da Polícia Militar de Limeira apontou para a "existência de indícios de crime de natureza militar".
A Promotoria Pública denunciou o cabo Polizeli e o soldado Alkimim. "Eles alegam que agiram em legítima defesa, mas as provas não conferem a certeza necessária", observa o Ministério Público nas peças de acusação.
Policiais de Limeira vão a julgamento por morte de assaltantes
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da Folha Online, em Campinas
Os policiais militares cabo Robson Polizeli, 27, e soldado Ataíde de Souza Alkimim, 43, da 1ª Companhia da Polícia Militar de Americana (162 km de São Paulo), vão a julgamento hoje no Fórum de Limeira pela morte de dois assaltantes em 1995.
Eles são acusados de ter matado dois integrantes de uma quadrilha de ladrões de ônibus que já tinha sido dominada pela guarnição policial após uma perseguição na rodovia Anhanguera, próximo a Limeira, na madrugada de 2 de novembro.
Foram mortos Everaldo dos Santos Clementino, 23, com três tiros e Jailson Nunes Dias, 19, que levou quatro tiros. Na perseguição também foram presos Adão Machado Costa, 30, e Luiz Carlos Lopes.
Os quatro, mais um quinto assaltante, não identificado, estavam na rodoviária de Americana onde Clementino e Dias tomariam um ônibus com destino a Campinas para assaltar dois passageiros.
Houve perseguição. que começou no centro de Americana e terminou na rodovia Anhanguera quando os policiais Polizeli e Alkimim conseguiram parar o Opala atirando nos pneus.
Clementino e Dias foram baleados quando desceram do carro. Na versão dos policiais houve troca de tiros. Segundo testemunhas e assaltantes presos os dois foram mortos desarmados.
Na época levantou-se a tese de que os assaltantes já estavam sem suas armas (uma pistola automática de calibre 380 e um revólver de calibre 38) e dominados pelos policiais militares quando foram baleados.
O inquérito policial militar instaurado no 36º Batalhão da Polícia Militar de Limeira apontou para a "existência de indícios de crime de natureza militar".
A Promotoria Pública denunciou o cabo Polizeli e o soldado Alkimim. "Eles alegam que agiram em legítima defesa, mas as provas não conferem a certeza necessária", observa o Ministério Público nas peças de acusação.
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