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22/06/2001
-
20h16
da Folha Online
Os presos da Casa de Custódia de Campos (RJ) e da penitenciária Nelson Hungria (MG) permanecem rebelados. As duas rebeliões começaram por volta das 14h desta sexta-feira. No Rio, dois presos foram mortos por detentos rivais. No total, 11 pessoas são mantidas reféns.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública do Rio, diretor do Desipe (Departamento do Sistema Penitenciário), Manoel Pedro, está negociando com os presos. A situação é tensa. Dois agentes penitenciários são mantidos como reféns. Dois presos foram mortos e outros feridos.
Os presos reivindicam transferências, ampliação do banho de sol e a substituição do chefe de disciplina da penitenciária, entre outros pontos.
Em Contagem (MG), nove pessoas são mantidas reféns, entre elas dois pedreiros que trabalhavam no local.
Segundo a Polícia Militar a rebelião começou quando dois presos renderam os agentes penitenciários. Houve fuga. Pelo menos um preso teria pulado o muro da penitenciária Nelson Hungria e sido recapturado em seguida.
O motim era liderado, segundo a polícia, por 11 presos que chegaram ao local ontem, transferidos da penitenciária de Ipaba, no leste do Estado. De acordo com a PM, que mantinha 180 homens cercando o local, os líderes do movimento estariam armados de chuços (armas brancas artesanais) e exigiam nova transferência para Ipaba e para outras penitenciárias do interior.
Era esperada no local, no início da noite, a presença do superintendente de organização penitenciária do Estado, José Karam, que iria negociar com os presos e poderia ordenar a transferência deles.
Conforme a PM, somente com o fim da rebelião será possível verificar se outros presos conseguiram fugir.
Leia especial sobre presídios
Presos permanecem rebelados em Minas e no Rio; situação é tensa
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Os presos da Casa de Custódia de Campos (RJ) e da penitenciária Nelson Hungria (MG) permanecem rebelados. As duas rebeliões começaram por volta das 14h desta sexta-feira. No Rio, dois presos foram mortos por detentos rivais. No total, 11 pessoas são mantidas reféns.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública do Rio, diretor do Desipe (Departamento do Sistema Penitenciário), Manoel Pedro, está negociando com os presos. A situação é tensa. Dois agentes penitenciários são mantidos como reféns. Dois presos foram mortos e outros feridos.
Os presos reivindicam transferências, ampliação do banho de sol e a substituição do chefe de disciplina da penitenciária, entre outros pontos.
Em Contagem (MG), nove pessoas são mantidas reféns, entre elas dois pedreiros que trabalhavam no local.
Segundo a Polícia Militar a rebelião começou quando dois presos renderam os agentes penitenciários. Houve fuga. Pelo menos um preso teria pulado o muro da penitenciária Nelson Hungria e sido recapturado em seguida.
O motim era liderado, segundo a polícia, por 11 presos que chegaram ao local ontem, transferidos da penitenciária de Ipaba, no leste do Estado. De acordo com a PM, que mantinha 180 homens cercando o local, os líderes do movimento estariam armados de chuços (armas brancas artesanais) e exigiam nova transferência para Ipaba e para outras penitenciárias do interior.
Era esperada no local, no início da noite, a presença do superintendente de organização penitenciária do Estado, José Karam, que iria negociar com os presos e poderia ordenar a transferência deles.
Conforme a PM, somente com o fim da rebelião será possível verificar se outros presos conseguiram fugir.
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