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25/06/2001 - 15h28

Governador entra com recurso contra a paralisação do Metrô

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GUTO GONÇALVES
da Folha Online

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse que o Governo do Estado entrou com recurso no TRT (Tribunal Regional do Trabalho)contra a greve do Metrô nesta segunda-feira.

Alckmin reafirmou que a greve é abusiva e ilegal, pois descumpre decisão judicial do TRT que concedeu 7% de reajuste salarial.

O governador lembrou que a remuneração média dos funcionários do metrô era de R$ 2.200,00 antes do porcentual concedido pelo TRT.

Os metroviários de São Paulo realizarão às 18h30 uma assembléia para decidir se voltam ao trabalho ou se mantêm a paralisação decretada hoje.

O TRT (Tribunal Regional do Trabalho) julga hoje se a greve é abusiva. A decisão da Justiça será levada à assembléia.

Com a greve dos cerca de 7.330 metroviários, 2,5 milhões de passageiros são prejudicados. O rodízio de veículos está suspenso hoje e não deve voltar enquanto durar a greve.

Os metroviários reivindicam 7,74% de reajuste salarial, 4,14% de produtividade e 7,86% de reposição da inflação referente ao período entre 1999 e 2000.

Propostas

No início do mês, o TRT determinou 7% de reajuste, 4% de produtividade e manteve o acordo coletivo. O Metrô, no entanto, ofereceu 5,5% de reajuste.

'O Metrô não aceitou a decisão da Justiça e não pagou a sentença. Depois, ofereceu 6% de reajuste e manutenção dos benefícios e, antes de a categoria analisar, na última quarta-feira, recorreu ao TST (Tribunal Superior do Trabalho)', disse Onofre.

Segundo o Metrô, o TST determinou 7% de reajuste sem manutenção do acordo coletivo.

Segundo o presidente do sindicato, a categoria tentou um novo contato no final de semana com o Metrô, mas não obteve sucesso. 'Fiz uma contraproposta de 7% de reajuste. Nós pagamos 2% do salário no plano de saúde, e pedimos que eles pagassem 1%, além de manter o acordo coletivo com exceção das horas extras, que ganhamos 100% e aceitamos 70%', afirmou.

Não houve acordo e nem metroviários nem Metrô aceitaram as propostas.

Mínimo de frota

O Metrô informou que decisão do TRT determina que, durante greve, os trens circulem com 100% da frota nos horários de pico e 50% nos demais horários.

Os metroviários aceitariam colocar em circulação 70% dos trens nos horários de pico. No entanto, a paralisação atinge 100% da categoria.


Leia mais sobre a greve do Metrô de SP
 

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