Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
26/06/2001 - 07h59

Metroviários fazem assembléia para discutir continuidade da greve

Publicidade

MILENA BUOSI
da Folha Online

Os metroviários de São Paulo realizarão às 18h30 uma nova assembléia para decidir se voltam ao trabalho ou se mantêm a paralisação, que entrou hoje no segundo dia. Com a greve, 2,5 milhões de pessoas são prejudicadas.

Os metroviários decidiram manter a greve em assembléia nesta segunda-feira, à noite. A categoria não acatou a determinação do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) de retorno ao trabalho até as 22h. O sindicato da categoria pode arcar com multa diária de R$ 100 mil.

O sindicato da categoria informou que o setor jurídico está analisando se entrará com recurso contra a medida do TRT. O Tribunal julgou a greve abusiva.

Os trabalhadores iniciaram a greve à 0h desta segunda-feira. Dois anos sem receber aumento, metroviários reivindicam 7,74% de reajuste salarial, 4,14% de produtividade e 7,86% de reposição da inflação referente ao período entre 1999 e 2000.

No início do mês, o TRT determinou 7% de reajuste salarial. O Metrô ofereceu inicialmente 5,5% de reajuste, e, depois, 6% e manutenção dos benefícios.

Os metroviários devem entregar uma contraproposta ao Metrô. Segundo o presidente do sinidcato, Onofre Gonçalves de Jesus, a idéia é reivindicar 7% de reajuste salarial, pagamento pelo Metrô de 1% no plano de saúde e manutenção do acordo coletivo em vigor.

Os metroviários propõem baixar de 100% para 70% o pagamento das horas-extras, mas mantêm os 50% para o adicional noturno. Os metroviários concordam em manter o anuênio apenas para funcionários contratados até o dia 30 de abril.

No entanto, a direção do Metrô diz que só volta a falar com os metroviários se a paralisação for suspensa.
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página