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27/06/2001
-
20h31
GUTO GONÇALVES
da Folha Online
A promotoria promete desmontar todo o depoimento da principal testemunha de defesa, o ex-assessor da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, Antônio Luiz Filardi, com provas testemunhais que serão apresentadas durante debate entre o advogado de defesa e os promotores.
O principal ponto é sobre a participação do coronel Ubirantan Guimarães no massacre do Carandiru. Segundo os promotores, há testemunhos claros de que o coronel estava presente quando policiais militares começaram a atirar nos presos para conter a rebelião.
Entre os depoimentos que comprovam a participação do coronel está o do ex-diretor de disciplina da Casa de Detenção, Moacyr dos Santos.
Em relação ao depoimento de hoje, da principal testemunha da defesa, o promotor Felipe Locke Cavalcanti disse que tudo foi muito bem ensaiado.
"Eles ensaiaram a orquestra melhor do que Fellini em seu filme", disse.
Outra "bomba" que a promotoria promete apresentar são provas de que o coronel Ubiratan Guimarães recebeu bens materiais após o trabalho realizado no Carandiru.
A promotoria não quis antecipar quais seriam as provas e também promete apresentá-las durante debate com a defesa.
Os trabalhos de hoje foram interrompidos as 20h05 e serão retomados amanhã, quando serão ouvidos os dois últimos depoimentos da defesa. Serão ouvidos Ivo de Almeida e Fernando Antônio Torres, juizes corregedores, que acompanharam o início da ação da PM no Carandiru.
Os dois depoimentos devem confirmar a tese da defesa de que Ubiratan Guimarães foi retirado do local após uma explosão e que não participou do massacre.
Promotoria promete revelações para debate com defesa de coronel
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da Folha Online
A promotoria promete desmontar todo o depoimento da principal testemunha de defesa, o ex-assessor da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, Antônio Luiz Filardi, com provas testemunhais que serão apresentadas durante debate entre o advogado de defesa e os promotores.
O principal ponto é sobre a participação do coronel Ubirantan Guimarães no massacre do Carandiru. Segundo os promotores, há testemunhos claros de que o coronel estava presente quando policiais militares começaram a atirar nos presos para conter a rebelião.
Entre os depoimentos que comprovam a participação do coronel está o do ex-diretor de disciplina da Casa de Detenção, Moacyr dos Santos.
Em relação ao depoimento de hoje, da principal testemunha da defesa, o promotor Felipe Locke Cavalcanti disse que tudo foi muito bem ensaiado.
"Eles ensaiaram a orquestra melhor do que Fellini em seu filme", disse.
Outra "bomba" que a promotoria promete apresentar são provas de que o coronel Ubiratan Guimarães recebeu bens materiais após o trabalho realizado no Carandiru.
A promotoria não quis antecipar quais seriam as provas e também promete apresentá-las durante debate com a defesa.
Os trabalhos de hoje foram interrompidos as 20h05 e serão retomados amanhã, quando serão ouvidos os dois últimos depoimentos da defesa. Serão ouvidos Ivo de Almeida e Fernando Antônio Torres, juizes corregedores, que acompanharam o início da ação da PM no Carandiru.
Os dois depoimentos devem confirmar a tese da defesa de que Ubiratan Guimarães foi retirado do local após uma explosão e que não participou do massacre.
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