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20/08/2007 - 19h44

Cabral condena corrupção policial e rejeita poder paralelo no Rio

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LETÍCIA CASADO
da Folha Online

O governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), afirma que seu governo está disposto a combater todo o tipo de criminalidade e condenou policiais corruptos. "No meu governo nós não aceitamos nenhum tipo de poder paralelo, seja tráfico ou milícia. Vamos continuar nessa direção", disse nesta segunda-feira após almoço com empresários em São Paulo.

Indagado sobre como seria possível resolver a criminalidade colocando mais policiais nas ruas e nas favelas se muitos policiais também são corruptos, Cabral foi enfático: "A nossa polícia tem agido com enorme rigidez, tanto com os novos policiais quanto no combate à criminalidade. Por isso, não tem acordo; é combate firme mesmo."

Segundo ele, a solução para a criminalidade passa pela repressão ao crime organizado e ao tráfico de armas e de drogas, num trabalho bem elaborado "de inteligência e choque."

"A Polícia Federal tem nos apoiado, assim como a Força Nacional de Segurança e a Polícia Rodoviária. Não é possível ganhar sem enfrentamento", afirmou.

Cabral destacou que será injetado no Estado cerca de R$ 1,5 bilhão para a reurbanização de favelas. O dinheiro sairá do montante destinado ao PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Os projetos serão definidos até o fim deste ano, e a implementação começará em 2008.

Sem milagre

Na última sexta-feira, os professores da rede estadual de educação do Rio entraram em greve, rejeitando a proposta de aumento salarial de 25% feita pelo governador. "Milagreiro eu não sou", disse Cabral nesta segunda-feira. Ele defendeu a proposta, dizendo que o Estado enfrenta "problema gravíssimo orçamentário."

"No caso da educação, há anos não há reajuste no magistério. Estamos dando 25%; isso, em dois anos, descontada a inflação do período --acho que será de 8%-- dá um reajuste absolutamente real, poder aquisitivo real", afirmou.

Segundo ele, os magistrados não recebem reajuste há dez anos. Além disso, ao se considerar o achatamento salarial, a demanda reprimida acaba sendo muito maior. No entanto, explicou o governador, o Estado agora faz um "esforço brutal" para oferecer um mínimo de compensação aos servidores ativos e inativos, que chegam a quase 300 mil.

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