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10/07/2001
-
03h17
da Agência Folha, em Curitiba
Desde fevereiro deste ano, dez presos da cadeia pública de Fazenda Rio Grande, região metropolitana de Curitiba, são mantidos em um contêiner de aço de 18 metros quadrados. A cela improvisada foi uma iniciativa do delegado José Carlos de Oliveira, 46.
O coordenador estadual da Comissão de Direitos Humanos do Paraná, Narciso Pires, promete entrar com uma queixa no Ministério Público contra a medida, que considera "uma barbárie".
O secretário da Segurança Pública do Paraná, José Tavares, pensa em espalhar a medida pelo Estado todo. "Se eu chegar à conclusão de que é o caminho para [resolver] a superlotação, não terei dúvidas em adotá-la, por ser rápida e segura".
A cela de aço custou R$ 3.800. Foi feita sob encomenda e paga por empresários. Fica dentro de uma construção de alvenaria, com paredes e telhado normais.
Exaustores no teto garantem a troca de ar. A ventilação entra por pequenas janelas com grades.
A delegacia tem 40 presos. Por falta de vagas, a maioria foi para dois municípios vizinhos. Os dez considerados mais perigosos foram para a peça de aço.
Presos são mantidos em contêiner no PR
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Desde fevereiro deste ano, dez presos da cadeia pública de Fazenda Rio Grande, região metropolitana de Curitiba, são mantidos em um contêiner de aço de 18 metros quadrados. A cela improvisada foi uma iniciativa do delegado José Carlos de Oliveira, 46.
O coordenador estadual da Comissão de Direitos Humanos do Paraná, Narciso Pires, promete entrar com uma queixa no Ministério Público contra a medida, que considera "uma barbárie".
O secretário da Segurança Pública do Paraná, José Tavares, pensa em espalhar a medida pelo Estado todo. "Se eu chegar à conclusão de que é o caminho para [resolver] a superlotação, não terei dúvidas em adotá-la, por ser rápida e segura".
A cela de aço custou R$ 3.800. Foi feita sob encomenda e paga por empresários. Fica dentro de uma construção de alvenaria, com paredes e telhado normais.
Exaustores no teto garantem a troca de ar. A ventilação entra por pequenas janelas com grades.
A delegacia tem 40 presos. Por falta de vagas, a maioria foi para dois municípios vizinhos. Os dez considerados mais perigosos foram para a peça de aço.
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