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12/07/2001
-
04h00
do Agora São Paulo
Os funcionários do Hospital Penitenciário, no complexo do Carandiru, em São Paulo, foram afastados até a conclusão da sindicância que investiga o túnel descoberto anteontem. O hospital, que atende detentos de presídios e delegacias, foi fechado.
Segundo a Secretaria da Administração Penitenciária, a interdição foi decidida pela coordenadora de presídios da capital e da Grande São Paulo, Elizabeth Duarte, e pelo juiz-corregedor de presídios, Clayton Alfredo Nunes.
Eles visitaram ontem a Penitenciária do Estado -cujo terreno abriga o hospital- e a Casa de Detenção em razão da sindicância sobre o envolvimento de funcionários na fuga de 106 presos ocorrida no domingo e na construção do túnel que partia da sala de fisioterapia do hospital.
O buraco tinha três metros de comprimento e estava a 12 metros da muralha da prisão. Ninguém chegou a fugir por esse túnel.
Segundo o diretor da penitenciária, Guilherme Rodrigues, o túnel teria começado a ser construído assim que o funcionário responsável pela sala de fisioterapia entrou em férias, há uma semana.
"Não acredito que funcionários estejam envolvidos na construção desse túnel. A sala estava trancada. Com certeza, os presos abriram a porta com uma chave mixa [mestra"", diz o diretor.
Enquanto o hospital não volta a funcionar, os detentos doentes são medicados no Hospital do Mandaqui.
Por causa do túnel, os detentos da penitenciária também não estão podendo receber advogados nem alimentos trazidos por parentes. Agentes de segurança estariam fazendo uma varredura em busca de outros buracos no terreno do presídio.
Sindicância fecha o Hospital Penitenciário do Carandiru
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Os funcionários do Hospital Penitenciário, no complexo do Carandiru, em São Paulo, foram afastados até a conclusão da sindicância que investiga o túnel descoberto anteontem. O hospital, que atende detentos de presídios e delegacias, foi fechado.
Segundo a Secretaria da Administração Penitenciária, a interdição foi decidida pela coordenadora de presídios da capital e da Grande São Paulo, Elizabeth Duarte, e pelo juiz-corregedor de presídios, Clayton Alfredo Nunes.
Eles visitaram ontem a Penitenciária do Estado -cujo terreno abriga o hospital- e a Casa de Detenção em razão da sindicância sobre o envolvimento de funcionários na fuga de 106 presos ocorrida no domingo e na construção do túnel que partia da sala de fisioterapia do hospital.
O buraco tinha três metros de comprimento e estava a 12 metros da muralha da prisão. Ninguém chegou a fugir por esse túnel.
Segundo o diretor da penitenciária, Guilherme Rodrigues, o túnel teria começado a ser construído assim que o funcionário responsável pela sala de fisioterapia entrou em férias, há uma semana.
"Não acredito que funcionários estejam envolvidos na construção desse túnel. A sala estava trancada. Com certeza, os presos abriram a porta com uma chave mixa [mestra"", diz o diretor.
Enquanto o hospital não volta a funcionar, os detentos doentes são medicados no Hospital do Mandaqui.
Por causa do túnel, os detentos da penitenciária também não estão podendo receber advogados nem alimentos trazidos por parentes. Agentes de segurança estariam fazendo uma varredura em busca de outros buracos no terreno do presídio.
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