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12/07/2001
-
10h10
MILENA BUOSI
da Folha Online
A greve de policiais militares e civis na Bahia já causa danos materiais em Salvador. Durante a madrugada houve uma onda de saques a lojas. Moradores afirmam que evitam sair de casa, com medo de assaltos.
O governador da Bahia, César Borges (PFL), viajou para Brasília na manhã desta quinta-feira para se reunir com o presidente Fernando Henrique Cardoso. Ele quer que FHC autorize a ação de tropas do Exército para o Estado.
Ontem, César Borges assinou decreto dando "carta branca" ao Exército, que poderá decidir se irá negociar ou invadir os batalhões onde os policias militares estão rebelados. A Justiça já autorizou a medida por meio de liminar.
A greve da PM já dura oito dias. Ontem, 600 homens da tropa de choque _que fazia o patrulhamento nas ruas_ aderiram à greve, assim como policiais civis.
As categorias reivindicam piso salarial de R$ 1.200, reintegração de 68 militares e libertação de dois líderes do movimento. O governo ofereceu reajuste de 14%.
A rebelião atinge cinco dos sete batalhões da PM na região metropolitana de Salvador, além de outros três do interior. Os policiais dizem que estão armados.
Sem policiamento nas ruas, lojas em Salvador são saqueadas
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da Folha Online
A greve de policiais militares e civis na Bahia já causa danos materiais em Salvador. Durante a madrugada houve uma onda de saques a lojas. Moradores afirmam que evitam sair de casa, com medo de assaltos.
O governador da Bahia, César Borges (PFL), viajou para Brasília na manhã desta quinta-feira para se reunir com o presidente Fernando Henrique Cardoso. Ele quer que FHC autorize a ação de tropas do Exército para o Estado.
Ontem, César Borges assinou decreto dando "carta branca" ao Exército, que poderá decidir se irá negociar ou invadir os batalhões onde os policias militares estão rebelados. A Justiça já autorizou a medida por meio de liminar.
A greve da PM já dura oito dias. Ontem, 600 homens da tropa de choque _que fazia o patrulhamento nas ruas_ aderiram à greve, assim como policiais civis.
As categorias reivindicam piso salarial de R$ 1.200, reintegração de 68 militares e libertação de dois líderes do movimento. O governo ofereceu reajuste de 14%.
A rebelião atinge cinco dos sete batalhões da PM na região metropolitana de Salvador, além de outros três do interior. Os policiais dizem que estão armados.
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