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13/07/2001
-
19h33
da Folha Online
A CUT acaba de divulgar uma nota oficial em que oferece apoio nacional ao movimento grevista dos policiais militares e civis da Bahia. Na nota, a central sindical responsabiliza o governador da Bahia, César Borges (PFL), pelo "clima de guerra e terror" vivido pela população do Estado desde que os policiais civis e militares iniciaram a greve.
Veja a íntegra da nota:
"A intransigência do governo estadual baiano e sua recusa em enxergar a realidade em que vivem seus policiais são os grandes responsáveis pela greve que ora atinge esse Estado.
Não adianta tentar tapar o sol com a peneira, acusar a paralisação dos policiais de política, de ser uma armação da oposição. Nenhuma liderança, por mais carismática que seja, consegue organizar uma greve contra a vontade dos trabalhadores. A greve é sempre o último recurso, só empregado quando o desespero substitui a esperança das negociações.
A incompreensão dessa verdade por parte do governo César Borges está levando todo o povo baiano a viver um clima de guerra e terror, que só vem se agravando nas últimas horas. Está levando o governo a abdicar de suas funções de garantir a segurança à população.
A Central Única dos Trabalhadores espera que o governador César Borges demonstre sensibilidade e sensatez e assuma seu papel de mediador na grave crise que aflige os lares baianos. Neste sentido, a CUT Nacional coloca-se à disposição para ajudar a encontrar uma solução negociada para o impasse, sem necessidade, criado."
A nota é assinada pelo secretário-geral da CUT, Carlos Alberto Grana.
Leia mais no especial sobre Polícia Rebelada
CUT responsabiliza Borges por "clima de terror" na Bahia
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A CUT acaba de divulgar uma nota oficial em que oferece apoio nacional ao movimento grevista dos policiais militares e civis da Bahia. Na nota, a central sindical responsabiliza o governador da Bahia, César Borges (PFL), pelo "clima de guerra e terror" vivido pela população do Estado desde que os policiais civis e militares iniciaram a greve.
Veja a íntegra da nota:
"A intransigência do governo estadual baiano e sua recusa em enxergar a realidade em que vivem seus policiais são os grandes responsáveis pela greve que ora atinge esse Estado.
Não adianta tentar tapar o sol com a peneira, acusar a paralisação dos policiais de política, de ser uma armação da oposição. Nenhuma liderança, por mais carismática que seja, consegue organizar uma greve contra a vontade dos trabalhadores. A greve é sempre o último recurso, só empregado quando o desespero substitui a esperança das negociações.
A incompreensão dessa verdade por parte do governo César Borges está levando todo o povo baiano a viver um clima de guerra e terror, que só vem se agravando nas últimas horas. Está levando o governo a abdicar de suas funções de garantir a segurança à população.
A Central Única dos Trabalhadores espera que o governador César Borges demonstre sensibilidade e sensatez e assuma seu papel de mediador na grave crise que aflige os lares baianos. Neste sentido, a CUT Nacional coloca-se à disposição para ajudar a encontrar uma solução negociada para o impasse, sem necessidade, criado."
A nota é assinada pelo secretário-geral da CUT, Carlos Alberto Grana.
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