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15/07/2001 - 22h04

PMs e exército não garantem segurança

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da Agência Folha, em Salvador

A presença de policiais militares e soldados do Exército hoje nas ruas de Salvador não serviu para diminuir a onda de arrombamentos e assassinatos. De quarta-feira até o início da manhã de hoje, segundo dados da Secretaria Estadual da Segurança Pública, ao menos 30 pessoas foram mortas a tiros.

A secretaria não disponha de números específicos sobre o final de semana. Durante um sábado e um domingo 'normais", são registrados, em média, seis assassinatos na capital baiana.

Na madrugada de hoje, mais quatro lojas e um mercado foram saqueados -todos na periferia da cidade. Desde o início da greve, pelo menos 65 lojas foram arrombadas. O Exército está na cidade desde a última sexta-feira. Na noite de ontem, policiais civis e militares colocaram cerca de 30% de seus efetivos operacionais nas ruas do Estado.

Somente na região metropolitana de Salvador, 800 PMs se juntaram aos soldados do Exército, enquanto equipes da Polícia Civil ficaram de plantão nas delegacias para receber os possíveis presos.

Em Juazeiro do Norte, foram registradas três mortes na última sexta-feira, segundo a Polícia Civil. O caso mais grave aconteceu às 21h, quando o Hospital Regional foi invadido e um paciente foi assassinado.

Uma bala perdida atingiu um pedestre, por volta das 16h, enquanto populares tentavam impedir um assalto no centro da cidade. Cerca de quatro horas depois, uma pessoa foi morta quando tentava roubar uma bicicleta.

De acordo com comerciantes de Ilhéus, ontem, alguns PMs estavam oferecendo serviço de vigilância particular por R$ 4,50 a hora. A medida serviria para evitar saques.
 

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