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16/07/2001
-
18h44
da Agência Folha
O governador da Bahia, César Borges (PFL), propôs aumento de 21% aos policiais de Salvador em reunião com representantes da Polícia Civil e Militar na tarde desta segunda-feira. O comando de greve da polícia aceitou a proposta.
A categoria está em assembléia e deve aceitar a proposta do governador e terminar a greve.
O aumento seria escalonado até julho de 2002. Seria dado 10% em agosto e mais dois aumentos de 5% em 2002, em maio e julho.
Secretários do governo e o comando de greve das polícias Civil e Militar se reuniram nesta segunda-feira para discutir a greve das corporações na Bahia, que já dura 12 dias. A reunião foi na Secretaria da Administração, em Salvador. Hoje, apenas bancos não abriram, por determinação de Brasília.
Na madrugada do último sábado, após uma longa reunião entre o governador César Borges (PFL) e deputados oposicionistas, ficou definido que 30% dos policiais rebelados deveriam voltar às ruas da capital baiana. Com os PMs fazendo o patrulhamento da cidade, o governo abriria um novo canal de negociação.
O governo diz que foi preciso adiar reunião com policiais para concluir o levantamento sobre o impacto na folha salarial de um eventual reajuste de 20% à categoria. Nesse caso, o aumento não seria apenas sobre o salário-base da PM, que é de R$ 180. Alguns setores do governo defendem que o reajuste incida também sobre as gratificações dos policiais. O governo tinha oferecido um reajuste de 14%.
As duas categorias reivindicam piso unificado de R$ 1.200. Na Bahia, um policial militar que faz serviço de rua ganha R$ 450. Um civil recebe R$ 600. Nos dois salários estão incluídas gratificações. Além do reajuste salarial, os grevistas também querem a reintegração de 68 militares.
Leia especial sobre crise na polícia no Brasil
Governador propõe aumento de 21% e greve pode acabar na Bahia
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O governador da Bahia, César Borges (PFL), propôs aumento de 21% aos policiais de Salvador em reunião com representantes da Polícia Civil e Militar na tarde desta segunda-feira. O comando de greve da polícia aceitou a proposta.
A categoria está em assembléia e deve aceitar a proposta do governador e terminar a greve.
O aumento seria escalonado até julho de 2002. Seria dado 10% em agosto e mais dois aumentos de 5% em 2002, em maio e julho.
Secretários do governo e o comando de greve das polícias Civil e Militar se reuniram nesta segunda-feira para discutir a greve das corporações na Bahia, que já dura 12 dias. A reunião foi na Secretaria da Administração, em Salvador. Hoje, apenas bancos não abriram, por determinação de Brasília.
Na madrugada do último sábado, após uma longa reunião entre o governador César Borges (PFL) e deputados oposicionistas, ficou definido que 30% dos policiais rebelados deveriam voltar às ruas da capital baiana. Com os PMs fazendo o patrulhamento da cidade, o governo abriria um novo canal de negociação.
O governo diz que foi preciso adiar reunião com policiais para concluir o levantamento sobre o impacto na folha salarial de um eventual reajuste de 20% à categoria. Nesse caso, o aumento não seria apenas sobre o salário-base da PM, que é de R$ 180. Alguns setores do governo defendem que o reajuste incida também sobre as gratificações dos policiais. O governo tinha oferecido um reajuste de 14%.
As duas categorias reivindicam piso unificado de R$ 1.200. Na Bahia, um policial militar que faz serviço de rua ganha R$ 450. Um civil recebe R$ 600. Nos dois salários estão incluídas gratificações. Além do reajuste salarial, os grevistas também querem a reintegração de 68 militares.
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