Publicidade
Publicidade
18/07/2001
-
12h21
MILENA BUOSI
da Folha Online
Mesmo com o fim da greve das polícias, o Exército continua nas ruas de Salvador. As tropas só devem deixar a cidade até o "completo restabelecimento da ordem pública".
"A PM está junto com o Exército fazendo o patrulhamento nas ruas", disse o capitão Robson da Silva Fontes, do centro de comunicação social do Exército. "A passagem do patrulhamento de responsabilidade do Exército para a PM ocorrerá de forma gradual."
Segundo o capitão, permanecem na Bahia os cerca de 3.000 homens de tropas do próprio Estado e de São Paulo, Rio, Pernambuco, Paraíba e Sergipe. Mesmo com a presença do Exército, ocorreram saques, assaltos e mortes.
Os policias terminaram a greve de 13 dias adiando o debate de reivindicações para o final do ano. Os policiais haviam aceitado ontem à tarde proposta de reajuste escalonado de 21%, mas queriam também um aumento de 33% sobre gratificações.
Em assembléia na noite de ontem, os rebelados concordaram em retornar ao trabalho, mas sem aceitar a proposta do governo. Agora, os policiais dão um prazo ao governo até o dia 31 de dezembro para que todas as reivindicações da categoria sejam atendidas.
Caso as duas partes não cheguem a um acordo, os policiais ameaçam fazer nova paralisação durante festas de final de ano e Carnaval.
Leia especial sobre crise na polícia no Brasil
Policiais voltam ao trabalho, mas Exército permanece na Bahia
Publicidade
da Folha Online
Mesmo com o fim da greve das polícias, o Exército continua nas ruas de Salvador. As tropas só devem deixar a cidade até o "completo restabelecimento da ordem pública".
"A PM está junto com o Exército fazendo o patrulhamento nas ruas", disse o capitão Robson da Silva Fontes, do centro de comunicação social do Exército. "A passagem do patrulhamento de responsabilidade do Exército para a PM ocorrerá de forma gradual."
Segundo o capitão, permanecem na Bahia os cerca de 3.000 homens de tropas do próprio Estado e de São Paulo, Rio, Pernambuco, Paraíba e Sergipe. Mesmo com a presença do Exército, ocorreram saques, assaltos e mortes.
Os policias terminaram a greve de 13 dias adiando o debate de reivindicações para o final do ano. Os policiais haviam aceitado ontem à tarde proposta de reajuste escalonado de 21%, mas queriam também um aumento de 33% sobre gratificações.
Em assembléia na noite de ontem, os rebelados concordaram em retornar ao trabalho, mas sem aceitar a proposta do governo. Agora, os policiais dão um prazo ao governo até o dia 31 de dezembro para que todas as reivindicações da categoria sejam atendidas.
Caso as duas partes não cheguem a um acordo, os policiais ameaçam fazer nova paralisação durante festas de final de ano e Carnaval.
Leia especial sobre crise na polícia no Brasil
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice