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19/07/2001
-
04h05
da Agência Folha, em Mata Grande
Para o governador Ronaldo Lessa, Alagoas não será uma outra Bahia. Afirma ser vítima de opositores que apostam na desestabilização de seu governo, sem porém citar nomes. Para ele, a movimentação não passa de orquestração para as eleições de 2002.
No começo da tarde, quando esta entrevista foi concedida, ele ainda estava reticente em requisitar tropas federais por temer a repetição do confronto entre policiais militares e soldados do Exército ocorrido em 1997.
Agência Folha - Como o senhor vê os policiais se dirigindo em passeata para a sede do governo? [pergunta feita por volta das 13h"
Ronaldo Lessa - É lamentável, eu não estou lá. Fazer uma passeata para passar em frente ao palácio e eu estando aqui? Eu quero que o pessoal tenha bom senso e peço a cada alagoano, militares e suas famílias, que ponderem.
Agência Folha - O senhor teme que ocorra em Alagoas a onda de violência que aconteceu na Bahia?
Lessa - Não acredito. Acho que o alagoano, pela sua forma de ver e pela maneira como estou tratando a greve, não fará isso. Eu quero que eles digam, na história de Alagoas, que governador melhor do que eu tratou cabo, soldado.
Agência Folha - O senhor pedirá a intervenção do Exército, caso a greve se prolongue?
Lessa - Não quero fazer isso. O general Alberto Cardoso ligou perguntando de quê Alagoas precisa. Respondi que, por enquanto, de nada. Esperarei enquanto puder dialogar com a polícia. Nós resolveremos os problemas.
Agência Folha - O senhor teme um agravamento da situação?
Lessa - Espero que não. Nós sofremos muito em 97, foi terrível.
Minha relação com a polícia é de confiança. Veja bem, o Sindicato da Polícia Civil chamou greve no Carnaval e ninguém foi. A PM ainda não teve esse precedente comigo até hoje. Eles sabem do esforço que estou fazendo. A nossa proposta coloca o Estado na média do Nordeste. Não acredito que haja o terror visto na Bahia.
Agência Folha - O senhor vê alguma motivação política?
Lessa - Os líderes desse movimento são de partidos que trabalham pelo quanto pior, melhor. Isso é campanha para 2002.
Motivação de líderes de greve é eleitoral, diz Lessa
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Para o governador Ronaldo Lessa, Alagoas não será uma outra Bahia. Afirma ser vítima de opositores que apostam na desestabilização de seu governo, sem porém citar nomes. Para ele, a movimentação não passa de orquestração para as eleições de 2002.
No começo da tarde, quando esta entrevista foi concedida, ele ainda estava reticente em requisitar tropas federais por temer a repetição do confronto entre policiais militares e soldados do Exército ocorrido em 1997.
Agência Folha - Como o senhor vê os policiais se dirigindo em passeata para a sede do governo? [pergunta feita por volta das 13h"
Ronaldo Lessa - É lamentável, eu não estou lá. Fazer uma passeata para passar em frente ao palácio e eu estando aqui? Eu quero que o pessoal tenha bom senso e peço a cada alagoano, militares e suas famílias, que ponderem.
Agência Folha - O senhor teme que ocorra em Alagoas a onda de violência que aconteceu na Bahia?
Lessa - Não acredito. Acho que o alagoano, pela sua forma de ver e pela maneira como estou tratando a greve, não fará isso. Eu quero que eles digam, na história de Alagoas, que governador melhor do que eu tratou cabo, soldado.
Agência Folha - O senhor pedirá a intervenção do Exército, caso a greve se prolongue?
Lessa - Não quero fazer isso. O general Alberto Cardoso ligou perguntando de quê Alagoas precisa. Respondi que, por enquanto, de nada. Esperarei enquanto puder dialogar com a polícia. Nós resolveremos os problemas.
Agência Folha - O senhor teme um agravamento da situação?
Lessa - Espero que não. Nós sofremos muito em 97, foi terrível.
Minha relação com a polícia é de confiança. Veja bem, o Sindicato da Polícia Civil chamou greve no Carnaval e ninguém foi. A PM ainda não teve esse precedente comigo até hoje. Eles sabem do esforço que estou fazendo. A nossa proposta coloca o Estado na média do Nordeste. Não acredito que haja o terror visto na Bahia.
Agência Folha - O senhor vê alguma motivação política?
Lessa - Os líderes desse movimento são de partidos que trabalham pelo quanto pior, melhor. Isso é campanha para 2002.
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