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19/07/2001
-
04h07
da Agência Folha, em Mata Grande
O governador Ronaldo Lessa (PSB) enfrentou ontem em Mata Grande (266 km de Maceió) o primeiro protesto da greve policial em Alagoas. Ele foi abandonado pelas tropas que havia convocado para sua segurança.
Lessa cumpria a 13ª etapa de um programa no qual o governo fica em uma cidade do interior por um dia, simbolicamente, a cada mês. O governador chegou às 11h à cidade, de helicóptero, já sabendo da movimentação em Maceió e do fracasso das negociações.
Como a cidade é pequena e só tem uma companhia da PM, foram convocados para acompanhar o governador e os secretários cem soldados do 3º Batalhão de Polícia Militar, de Arapiraca, a cerca de 150 km de Mata Grande.
Lessa faria a revista da tropa. Havia o temor, entre seus assessores, de que os PMs se rebelassem e não cumprissem o protocolo, como bater continência. Por um momento, Lessa parou e respirou fundo antes da revista. Depois, seguiu em frente e foi saudado normalmente. "Não foi isso. Foi um erro protocolar da PM, não foi um medo de qualquer incidente, eles colocaram a banda no meio da revista", disse.
Logo depois de discursar, a maioria dos policiais militares voltou de ônibus para Arapiraca, sem ficar em Mata Grande como previsto.
No discurso, disse que ainda não pôde atender a reivindicação dos policiais porque, se reajustar os salários, todos os servidores poderão ter seus vencimentos em atraso.
Olhando para os PMs presentes, disse que a paralisação deve ser ordeira, porque o povo alagoano não quer reviver os fatos ocorridos em julho de 1997.
PMs abandonam governador após cerimônia
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O governador Ronaldo Lessa (PSB) enfrentou ontem em Mata Grande (266 km de Maceió) o primeiro protesto da greve policial em Alagoas. Ele foi abandonado pelas tropas que havia convocado para sua segurança.
Lessa cumpria a 13ª etapa de um programa no qual o governo fica em uma cidade do interior por um dia, simbolicamente, a cada mês. O governador chegou às 11h à cidade, de helicóptero, já sabendo da movimentação em Maceió e do fracasso das negociações.
Como a cidade é pequena e só tem uma companhia da PM, foram convocados para acompanhar o governador e os secretários cem soldados do 3º Batalhão de Polícia Militar, de Arapiraca, a cerca de 150 km de Mata Grande.
Lessa faria a revista da tropa. Havia o temor, entre seus assessores, de que os PMs se rebelassem e não cumprissem o protocolo, como bater continência. Por um momento, Lessa parou e respirou fundo antes da revista. Depois, seguiu em frente e foi saudado normalmente. "Não foi isso. Foi um erro protocolar da PM, não foi um medo de qualquer incidente, eles colocaram a banda no meio da revista", disse.
Logo depois de discursar, a maioria dos policiais militares voltou de ônibus para Arapiraca, sem ficar em Mata Grande como previsto.
No discurso, disse que ainda não pôde atender a reivindicação dos policiais porque, se reajustar os salários, todos os servidores poderão ter seus vencimentos em atraso.
Olhando para os PMs presentes, disse que a paralisação deve ser ordeira, porque o povo alagoano não quer reviver os fatos ocorridos em julho de 1997.
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