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04/10/2007 - 10h04

Governo federal pode liberar vôos charters em Congonhas

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da Agência Folha, em Recife
da Folha de S.Paulo, em Brasília

O governo federal estuda a possibilidade de autorizar vôos charters no aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo) aos finais de semana. O anúncio foi feito ontem, em Recife, pela ministra do Turismo, Marta Suplicy (PT), e confirmado pelo Ministério da Defesa.

No dia 20 de julho, em meio aos problemas na aviação, o Conac (Conselho Nacional de Aviação Civil) havia anunciado medidas para reorganizar o espaço aéreo -como a proibição de charters em Congonhas.

"Conversei com o [ministro da Defesa, Nelson] Jobim, e ele pensa seriamente em adotar essa postura", afirmou Marta.

Ainda não há decisão sobre a possibilidade de os vôos fretados terem origem em cidades localizadas além dos mil quilômetros de distância de Congonhas, limite de segurança imposto pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para os vôos comerciais.

Jobim confirmou que estuda pedido do setor de turismo para liberar vôos charters para o Nordeste no final de semana. E se mostrou reticente à proposta de flexibilizar o limite de mil quilômetros.

Galeão

O ministro da Defesa disse ontem que o Galeão, o aeroporto internacional do Rio, será um ponto estratégico no processo de desconcentração da malha aérea brasileira. "A idéia é que, na Semana da Aeronáutica, no dia 24 de outubro, a gente anuncie isso [novas medidas]."

O ministro recebeu ontem o secretário estadual de Transportes do Rio, Julio Lopes, que pediu que o Galeão volte a ser o principal hub -ponto de conexões e escalas- do país, posto ocupado hoje por Congonhas.

Apesar de ter a maior pista de pouso e decolagem do Brasil, com 4.240 metros de extensão e uma capacidade de operar com 20 milhões de passageiros ao ano, o Galeão hoje trabalha com 60% de ociosidade.

Ainda ontem, Jobim encaminhou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva o nome do engenheiro de infra-estrutura aeronáutica Cláudio Jorge Pinto Alves para a diretoria da Anac.

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Comentários dos leitores
Valdir Antonelli (5) 11/07/2008 21h21
Valdir Antonelli (5) 11/07/2008 21h21
SAO PAULO / SP
Pelo jeito a empresa nunca mais vai poder montar stands, parquinhos ou fazer divulgação né? Me sensibilizo com as famílias que perderam alguém no voo, mas uma coisa não tem nada a ver com a outra. Juro que quando li a manchete pensei que a TAM tivesse montado algo no local do acidente, mas depois que vi que era em um shopping achei absurdo os comentários e o tom da reportagem. 4 opiniões
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Marina Boschini (1) 11/07/2008 20h06
Marina Boschini (1) 11/07/2008 20h06
CAMPINAS / SP
Eu compreendo o sentimento dos familiares, mas devo discordar. Faz 3 anos que minha mãe faleceu, todos os dias sinto sua falta, mas em épocas como o dia das mães é ainda pior; deveria eu ficar indignada com todas as propagandas veiculadas perto da data? Não seria uma insensibilidade das empresas com todas as pessoas que perderam suas mães? Sinto muito, mas uma coisa não leva a outra. Por acaso, as famílias só se lembram de seus parentes em Julho? Faz parecer que se um parente das vítimas passasse perto desse parquinho em Outubro ele não se incomodaria. Lutem sim pelos seus direitos, mas com argumentos válidos. 9 opiniões
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Claudio Koseki (1) 11/07/2008 18h28
Claudio Koseki (1) 11/07/2008 18h28
OSASCO / SP
Me desculpe, não li todos os comentários, mas, realmente, o que uma coisa tem a ver com a outra?
Agora, por causa do acidente a TAM deve fechar as portas, colocar todos os colaboradores na rua, cair no ostracismo, não mais patrocinar eventos, enfim.
Estamos há menos de uma semana para que o acidente complete 1 ano, creio que haja uma certa, vamos dizer, apimentada na reportagem. É pertinente uma matéria deste tipo às vésperas deste acidente que chocou o Brasil.
Agora, leram a reportagem, sobre a "lajona" em CGH para o pátio VIP? http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u421333.shtml . Olha, de forma alguma provocando os familiares das vítimas do JJ3054, mas com todo o respeito, cadê a mesma energia para atacarem mais esta brilhante atuação do ministro Nelson Jobim?
Aliás, apenas por informação as mesmas pistas que os jatos do GTE (Grupo de Transporte Especial do qual o A319 presidencial faz parte) usam são as mesmas pistas das demais aeronaves e inclusive, se o Sr. Presidente está abordo de uma aeronave, o aeroporto tem suas operações comerciais suspensas temporariamente para que esta aeronave pouse ou decole.
Esta medida sim é uma provocação, não o Parquinho da TAM no Shopping.
17 opiniões
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