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24/07/2001
-
12h01
MILENA BUOSI
da Folha Online
Entidades que representam as polícias Civil e Militar de São Paulo começam a dar sinais de divergências sobre a condução das negociações sobre reajuste salarial.
Enquanto cabos e soldados recusaram-se ontem a participar de audiência com o secretário da Segurança Pública, Marco Vinicio Petrelluzzi, representantes de outras entidades, como Associação de Subtenentes e Sargentos e Clube dos Oficiais da PM, conversaram à noite com o secretário. A reunião foi organizada pelo comando da corporação.
Na reunião, o secretário disse que o reajuste de 41,04% pedido pelos policiais é impossível, mas que podem ser estudadas outras alternativas.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou aumento de 6% a 10%. Uma nova reunião foi agendada para o próximo sábado pela manhã.
Segundo a assessoria de Petrelluzzi, uma outra reunião foi marcada para hoje com representantes da Polícia Civil.
No entanto, algumas entidades da categoria aceitam apenas conversar diretamente com Alckmin. "Só conversamos com o secretário se ele estiver ao lado do governador", disse o presidente do Sindicato dos Investigadores de Polícia do Estado de São Paulo, João Rebouças.
Segundo o presidente do sindicato, Petrelluzzi havia dito em reunião com policiais em 30 de maio que iria levar a reivindicação da categoria ao governador e, em uma semana, voltaria a conversar com os policiais e apresentar uma contraproposta, o que não ocorreu. "Ele não é uma pessoa confiável e não foi ético com as entidades."
Manifestação
Policiais realizam uma manifestação a partir das 15h de hoje. Os protestos ocorrerão em diversos locais do Estado, mas o maior ato será no largo São Francisco, região central.
Os policiais irão distribuir certificados de "persona non grata" a Petrelluzzi. Está prevista uma passeata até o Teatro Municipal e, depois, para a praça da República.
Petrelluzzi disse, durante a reunião de ontem com PMs, que "a crítica faz parte do espírito democrático".
Leia especial sobre polícia rebelada
Divergências podem rachar movimento de policiais em SP
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da Folha Online
Entidades que representam as polícias Civil e Militar de São Paulo começam a dar sinais de divergências sobre a condução das negociações sobre reajuste salarial.
Enquanto cabos e soldados recusaram-se ontem a participar de audiência com o secretário da Segurança Pública, Marco Vinicio Petrelluzzi, representantes de outras entidades, como Associação de Subtenentes e Sargentos e Clube dos Oficiais da PM, conversaram à noite com o secretário. A reunião foi organizada pelo comando da corporação.
Na reunião, o secretário disse que o reajuste de 41,04% pedido pelos policiais é impossível, mas que podem ser estudadas outras alternativas.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou aumento de 6% a 10%. Uma nova reunião foi agendada para o próximo sábado pela manhã.
Segundo a assessoria de Petrelluzzi, uma outra reunião foi marcada para hoje com representantes da Polícia Civil.
No entanto, algumas entidades da categoria aceitam apenas conversar diretamente com Alckmin. "Só conversamos com o secretário se ele estiver ao lado do governador", disse o presidente do Sindicato dos Investigadores de Polícia do Estado de São Paulo, João Rebouças.
Segundo o presidente do sindicato, Petrelluzzi havia dito em reunião com policiais em 30 de maio que iria levar a reivindicação da categoria ao governador e, em uma semana, voltaria a conversar com os policiais e apresentar uma contraproposta, o que não ocorreu. "Ele não é uma pessoa confiável e não foi ético com as entidades."
Manifestação
Policiais realizam uma manifestação a partir das 15h de hoje. Os protestos ocorrerão em diversos locais do Estado, mas o maior ato será no largo São Francisco, região central.
Os policiais irão distribuir certificados de "persona non grata" a Petrelluzzi. Está prevista uma passeata até o Teatro Municipal e, depois, para a praça da República.
Petrelluzzi disse, durante a reunião de ontem com PMs, que "a crítica faz parte do espírito democrático".
Leia especial sobre polícia rebelada
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