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25/07/2001
-
11h01
MILENA BUOSI
da Folha Online
Presos do Complexo Penitenciário de Bangu, no Rio, iniciaram uma rebelião nesta manhã, disse o presidente do Sindicato dos Servidores da Justiça, Josias Belo. Segundo ele, houve tentativa de fuga na unidade Esmeraldino Bandeira, onde os presos teriam quebrado grades das celas.
Josias segue para o complexo que, segundo ele, abriga cerca de 9.000 detentos. Não há informações sobre feridos ou reféns.
Os agentes penitenciários do Rio decidiram manter a greve, iniciada ontem. Segundo Josias, o governo pagou apenas R$ 106 e não R$ 219, como havia sido acertado entre as partes, em maio passado.
De acordo com o presidente do sindicato, são mantidos apenas serviços básicos, como refeição ao presos, atendimento médico e vigilância. Não estão sendo realizadas visitas ou remoção de presos. A PM cerca algumas penitenciárias.
Pelo menos 25 dos 32 diretores de presídios do Estado colocaram seus cargos à disposição na noite de ontem.
"O sistema penitenciário no Rio está um verdadeiro caos. Em 91 existiam 2.600 agentes penitenciários com uma população carcerária de 7.500 presos. Hoje, somos 2.432 para 18.000 presos", disse Josias.
Leia especial sobre presídios
Presos iniciam rebelião no Complexo de Bangu, dizem agentes
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da Folha Online
Presos do Complexo Penitenciário de Bangu, no Rio, iniciaram uma rebelião nesta manhã, disse o presidente do Sindicato dos Servidores da Justiça, Josias Belo. Segundo ele, houve tentativa de fuga na unidade Esmeraldino Bandeira, onde os presos teriam quebrado grades das celas.
Josias segue para o complexo que, segundo ele, abriga cerca de 9.000 detentos. Não há informações sobre feridos ou reféns.
Os agentes penitenciários do Rio decidiram manter a greve, iniciada ontem. Segundo Josias, o governo pagou apenas R$ 106 e não R$ 219, como havia sido acertado entre as partes, em maio passado.
De acordo com o presidente do sindicato, são mantidos apenas serviços básicos, como refeição ao presos, atendimento médico e vigilância. Não estão sendo realizadas visitas ou remoção de presos. A PM cerca algumas penitenciárias.
Pelo menos 25 dos 32 diretores de presídios do Estado colocaram seus cargos à disposição na noite de ontem.
"O sistema penitenciário no Rio está um verdadeiro caos. Em 91 existiam 2.600 agentes penitenciários com uma população carcerária de 7.500 presos. Hoje, somos 2.432 para 18.000 presos", disse Josias.
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