Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
25/07/2001 - 13h43

Presos em Bangu, no Rio, se amotinam contra suspensão de visitas

Publicidade

da Folha de S.Paulo, no Rio

Detentos de três unidades do Complexo Penitenciário de Bangu, na zona oeste do Rio, estão rebelados, em protesto contra a suspensão das visitas, ocasionada pela greve dos agentes penitenciários.

O complexo, que concentra 9.000 presos, está cercado por policiais militares. A PM já entrou em Bangu 3 para tentar conter os presos, que atearam fogo aos colchões e depredaram as instalações.

Segundo a Agência Brasil, o presidente do Sindicato dos Servidores da Justiça, Josias Belo, disse que o alarme foi acionado pelos agentes que estavam de serviço. Nas demais unidades prisionais do Estado a situação é tranqüila.

No Complexo de Bangu, presos abriram buracos no teto de um dos prédios, arrancaram telhas e pularam para um campo de futebol que fica dentro das instalações penitenciárias.

O campo escreveram com tinta branca a sigla CV (Comando Vermelho). Também escreveram "Covardia, balearam o amigo" e "Foi a Desipe que atirou".

Em Niterói, cerca de dez presos da casa de custódia Vieira Ferreira Neto, causaram tumulto ao tentarem incitar uma rebelião. Eles arrombaram os cubículos em que ficam na casa de custódia e queimaram colchões. A PM interveio e prendeu os manifestantes, que foram identificados e levados para a 78 DP. Cerca de seis presos ficaram feridos, com escoriações leves, segundo o médico Carlos Eduardo Souza.

O presídio Ari Franco, em Água Santa, está ocupado pela PM.
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página