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25/07/2001 - 18h06

Policiais protegem quartel contra mulheres de PMs no Paraná

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da Agência Folha, em Curitiba

Depois da operação que envolveu cerca de 700 homens na noite de ontem, apenas 20 policiais reforçavam nesta quarta-feira a guarda do quartel do Comando Geral da PM, em Curitiba, para impedir nova aproximação de mulheres de PMs.

Cerca de 350 policiais _entre eles 160 integrantes da tropa de choque_ compuseram o cordão que retirou as mulheres da frente dos portões. O restante do efetivo foi espalhado em cruzamentos que dão acesso ao quartel, para bloquear o tráfego e a aproximação de manifestantes durante a operação.

O número de mulheres que protestaram durante dez dias em frente ao quartel não passou de cem. No dia do despejo, elas contavam com a adesão de um grupo de cerca de 30 PMs encapuzados.

"Resolvemos destacar um número grande (de policiais) por garantia", disse o chefe da comunicação social da PM, tenente-coronel Neuri Pires de Oliveira. O governo do Paraná havia divulgado que eram 300 os policiais destacados.

O comando da PM informou que três mulheres foram presas durante a desocupação. Elas foram levadas para o 1º Distrito Policial para ser interrogadas. As manifestantes são acusadas de resistência e descumprimento de ordem judicial. Elas foram liberadas e responderão a processo. Seus nomes não foram divulgados.

Um grupo de mulheres também procurou a delegacia e registrou queixa por agressões de policiais durante o desbloqueio.

Os PMs que aderiram ao movimento encapuzados serão punidos por indisciplina, afirmou Oliveira. Ele disse que a maioria já foi identificada.

As mulheres admitem desmobilização temporária, mas não desistência do movimento. "Ganhamos força e vamos voltar a lutar por salário condizente com o risco que nossos maridos sofrem", afirmou Vânia Zanella.


 

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