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27/07/2001
-
19h15
JAIRO MARQUES
FÁBIO GUIBU
ALESSANDRA KORMANN
da Agência Folha
O Conselho Superior de Polícia Civil do Pará decidiu que os policiais que estão faltando ao trabalho devido à greve da categoria, que completou dois dias, terão o ponto cortado. O conselho decidiu também agilizar a convocação dos 500 aprovados em concurso público.
Os policiais reivindicam reposição das perdas salariais dos últimos seis anos (de 18% a 55%, dependendo da categoria). O governo afirma que não negocia com os grevistas.
O Sindicato dos Delegados de Polícia Civil diz que a adesão ao movimento é total na capital e de 70% no interior. Apenas 30% do efetivo obrigatório estaria trabalhando. O Estado conta com 2.600 policiais civis.
A assessoria de comunicação do governo do Pará informou que nas delegacias de Belém, em média, 45% do pessoal faltou ao trabalho anteontem e ontem.
Em Pernambuco, os policiais civis, em greve há 26 dias, recusaram proposta de reajuste salarial apresentada pelo governo e decidiram manter a paralisação.
Os grevistas, que reivindicam 28% de aumento, não aceitaram os 10% oferecidos pelo Estado. As negociações, entretanto, não foram suspensas.
Os grevistas se comprometeram a manter dez delegacias em funcionamento enquanto as conversações com o governo forem mantidas.
No Piauí, a estimativa dos grevistas é de que a adesão ao movimento chegou a cerca de 90%. Nem os 30% do efetivo que a lei obriga a continuar em serviço estavam trabalhando. Os policiais civis começaram a paralisação à 0h de ontem. Nenhuma delegacia na capital estava recebendo presos. Só o plantão Delegacia Metropolitana estava registrando ocorrências.
O governador Francisco de Assis Moraes Souza, o Mão Santa (PMDB), afirmou, por meio de sua assessoria, que pretende pagar os abonos de férias atrasados e enviar um projeto de plano de cargos e salários para a Assembléia, duas das principais reivindicações da categoria.
"Não recebemos nenhuma proposta formal, mas, se for verdade, já é um avanço", afirmou o presidente do sindicato que representa a categoria, Constantino de Sousa Jr.
Policia Civil decide cortar ponto de policiais grevistas no Pará
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FÁBIO GUIBU
ALESSANDRA KORMANN
da Agência Folha
O Conselho Superior de Polícia Civil do Pará decidiu que os policiais que estão faltando ao trabalho devido à greve da categoria, que completou dois dias, terão o ponto cortado. O conselho decidiu também agilizar a convocação dos 500 aprovados em concurso público.
Os policiais reivindicam reposição das perdas salariais dos últimos seis anos (de 18% a 55%, dependendo da categoria). O governo afirma que não negocia com os grevistas.
O Sindicato dos Delegados de Polícia Civil diz que a adesão ao movimento é total na capital e de 70% no interior. Apenas 30% do efetivo obrigatório estaria trabalhando. O Estado conta com 2.600 policiais civis.
A assessoria de comunicação do governo do Pará informou que nas delegacias de Belém, em média, 45% do pessoal faltou ao trabalho anteontem e ontem.
Em Pernambuco, os policiais civis, em greve há 26 dias, recusaram proposta de reajuste salarial apresentada pelo governo e decidiram manter a paralisação.
Os grevistas, que reivindicam 28% de aumento, não aceitaram os 10% oferecidos pelo Estado. As negociações, entretanto, não foram suspensas.
Os grevistas se comprometeram a manter dez delegacias em funcionamento enquanto as conversações com o governo forem mantidas.
No Piauí, a estimativa dos grevistas é de que a adesão ao movimento chegou a cerca de 90%. Nem os 30% do efetivo que a lei obriga a continuar em serviço estavam trabalhando. Os policiais civis começaram a paralisação à 0h de ontem. Nenhuma delegacia na capital estava recebendo presos. Só o plantão Delegacia Metropolitana estava registrando ocorrências.
O governador Francisco de Assis Moraes Souza, o Mão Santa (PMDB), afirmou, por meio de sua assessoria, que pretende pagar os abonos de férias atrasados e enviar um projeto de plano de cargos e salários para a Assembléia, duas das principais reivindicações da categoria.
"Não recebemos nenhuma proposta formal, mas, se for verdade, já é um avanço", afirmou o presidente do sindicato que representa a categoria, Constantino de Sousa Jr.
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