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30/07/2001
-
20h06
EDUARDO DE OLIVEIRA
da Agência Folha
Está marcado para esta terça-feira o início de greve, por tempo indeterminado, da Polícia Civil no Rio Grande do Norte, por melhores salários. Delegados, hoje, afirmavam que não pretendiam aderir ao movimento.
Até o início da noite, o sindicato dizia não haver recebido proposta do governo para evitar a paralisação, o que contrapunha afirmação do governo.
Segundo o Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis), serão prestados parcialmente, por 30% do efetivo no Estado (206 de 687), serviços como flagrante, necropsia, coleta para análise de graduação alcoólica, funcionamento do laboratório para casos de estupro e recolhimento e perícia no local de mortes violentas.
Registro de ocorrências, investigações, expedição de certidões de qualquer natureza e a condução de inquéritos devem ser suspensos.
O sindicato apresenta como proposta a elevação do piso salarial, hoje em R$ 540,70 para policiais em início de carreira, para R$ 967,24.
Isso seria possível, segundo Vilma Marinho César, presidente do Sinpol, por meio da não-desindexação das gratificações sobre o salário-base (R$ 103,50), incorporação de duas gratificações (função policial e de plantão) e reestruturação do plano de cargos e salários.
Vilma classifica como "manobra" a proposta do governo: de que as gratificações sejam transformadas em valores absolutos, que não mudariam com reajustes salariais.
O secretário de Planejamento e Finanças, Lindolfo Sales, afirma que não haverá perda salarial.
Ele diz ser necessária a não-desindexação para acabar com "distorções" e ter apresentado propostas de reajustes que variam de 13% a 25%. "Não aceitamos ser ameaçados. Se a greve estourar, vamos retirar a nossa proposta e cortar o ponto dos grevistas", disse
A Polícia Militar, que também ameaçava parar, recuou à tarde após proposta do governo de reajuste salarial que varia de 20,7% a 26,5% Com isso, o salário do policial iniciante vai de R$ 490,00 para R$ 620,00.
Polícia Civil do RN ameaça greve a partir desta terça-feira
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da Agência Folha
Está marcado para esta terça-feira o início de greve, por tempo indeterminado, da Polícia Civil no Rio Grande do Norte, por melhores salários. Delegados, hoje, afirmavam que não pretendiam aderir ao movimento.
Até o início da noite, o sindicato dizia não haver recebido proposta do governo para evitar a paralisação, o que contrapunha afirmação do governo.
Segundo o Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis), serão prestados parcialmente, por 30% do efetivo no Estado (206 de 687), serviços como flagrante, necropsia, coleta para análise de graduação alcoólica, funcionamento do laboratório para casos de estupro e recolhimento e perícia no local de mortes violentas.
Registro de ocorrências, investigações, expedição de certidões de qualquer natureza e a condução de inquéritos devem ser suspensos.
O sindicato apresenta como proposta a elevação do piso salarial, hoje em R$ 540,70 para policiais em início de carreira, para R$ 967,24.
Isso seria possível, segundo Vilma Marinho César, presidente do Sinpol, por meio da não-desindexação das gratificações sobre o salário-base (R$ 103,50), incorporação de duas gratificações (função policial e de plantão) e reestruturação do plano de cargos e salários.
Vilma classifica como "manobra" a proposta do governo: de que as gratificações sejam transformadas em valores absolutos, que não mudariam com reajustes salariais.
O secretário de Planejamento e Finanças, Lindolfo Sales, afirma que não haverá perda salarial.
Ele diz ser necessária a não-desindexação para acabar com "distorções" e ter apresentado propostas de reajustes que variam de 13% a 25%. "Não aceitamos ser ameaçados. Se a greve estourar, vamos retirar a nossa proposta e cortar o ponto dos grevistas", disse
A Polícia Militar, que também ameaçava parar, recuou à tarde após proposta do governo de reajuste salarial que varia de 20,7% a 26,5% Com isso, o salário do policial iniciante vai de R$ 490,00 para R$ 620,00.
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