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31/07/2001
-
18h59
da Agência Folha
Os policiais civis de Pernambuco promoverão amanhã uma "festa" no centro de Recife para "comemorar" um mês de greve da categoria, que reivindica 28% de aumento salarial.
Segundo o Sindicato dos Policiais Civis, a "festa" terá como tema os 10% de reajuste oferecido pelo governo e recusado duas vezes pelos grevistas.
Um bolo com dez metros de comprimento deverá ser colocado no meio da rua e servido por policiais vestidos de garçons, em alusão aos 10% que o sindicato classificou como "gorjeta".
As negociações com o governo foram suspensas e, ontem, os grevistas voltaram a fechar as seis delegacias reabertas por eles durante as conversações.
Em um balanço divulgado pelo sindicato, os policiais estimam que a greve impediu até agora a emissão de 77 mil cédulas de identidade. Também não teriam sido realizados 310 perícias, 177 exames sexológicos e 1.151 exames traumatológicos no IML (Instituto de Medicina Legal).
O governo alega não ter condições de oferecer reajuste maior em razão da Lei de Responsabilidade Fiscal.
No Rio Grande do Norte, o primeiro dia da greve dos policiais civis foi marcado por duas rodadas de negociações entre representantes dos grevistas e do governo. Nenhum acordo, entretanto, foi costurado e a paralisação segue, por tempo indeterminado.
Os grevistas não aceitam negociar se o governo não voltar atrás na proposta de desindexação das gratificações (proposta que transforma os benefícios em valores absolutos).
O governo apresenta proposta de reajustes salariais que variam de 13% a 25%, mas não abre mão da extinção da indexação e do abono (que seria incorporado ao salário-base).
Cerca de 200 policiais civis do Pará fizeram na manhã desta terça-feira uma passeata até o Palácio dos Despachos. Eles foram atendidos pelo secretário de Governo, Manoel Santino, que disse que só negociaria com o fim da greve, que já dura seis dias. Os grevistas pedem aumento médio de 30%.
No Piauí, os policiais civis encerraram ontem a greve, que durou cinco dias. O governo atendeu a todas as reivindicações dos grevistas.
Também na manhã de hoje, foi apresentado documento formalizando as propostas: substituição das "quentinhas" por vales-refeição, pagamento parcelado dos abonos de férias atrasados e formação de uma comissão para elaborar um plano de carreira.
Policiais civis de Pernambuco fazem bolo para marcar um mês de greve
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Os policiais civis de Pernambuco promoverão amanhã uma "festa" no centro de Recife para "comemorar" um mês de greve da categoria, que reivindica 28% de aumento salarial.
Segundo o Sindicato dos Policiais Civis, a "festa" terá como tema os 10% de reajuste oferecido pelo governo e recusado duas vezes pelos grevistas.
Um bolo com dez metros de comprimento deverá ser colocado no meio da rua e servido por policiais vestidos de garçons, em alusão aos 10% que o sindicato classificou como "gorjeta".
As negociações com o governo foram suspensas e, ontem, os grevistas voltaram a fechar as seis delegacias reabertas por eles durante as conversações.
Em um balanço divulgado pelo sindicato, os policiais estimam que a greve impediu até agora a emissão de 77 mil cédulas de identidade. Também não teriam sido realizados 310 perícias, 177 exames sexológicos e 1.151 exames traumatológicos no IML (Instituto de Medicina Legal).
O governo alega não ter condições de oferecer reajuste maior em razão da Lei de Responsabilidade Fiscal.
No Rio Grande do Norte, o primeiro dia da greve dos policiais civis foi marcado por duas rodadas de negociações entre representantes dos grevistas e do governo. Nenhum acordo, entretanto, foi costurado e a paralisação segue, por tempo indeterminado.
Os grevistas não aceitam negociar se o governo não voltar atrás na proposta de desindexação das gratificações (proposta que transforma os benefícios em valores absolutos).
O governo apresenta proposta de reajustes salariais que variam de 13% a 25%, mas não abre mão da extinção da indexação e do abono (que seria incorporado ao salário-base).
Cerca de 200 policiais civis do Pará fizeram na manhã desta terça-feira uma passeata até o Palácio dos Despachos. Eles foram atendidos pelo secretário de Governo, Manoel Santino, que disse que só negociaria com o fim da greve, que já dura seis dias. Os grevistas pedem aumento médio de 30%.
No Piauí, os policiais civis encerraram ontem a greve, que durou cinco dias. O governo atendeu a todas as reivindicações dos grevistas.
Também na manhã de hoje, foi apresentado documento formalizando as propostas: substituição das "quentinhas" por vales-refeição, pagamento parcelado dos abonos de férias atrasados e formação de uma comissão para elaborar um plano de carreira.
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