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30/10/2007 - 21h15

Justiça determina sigilo nas investigações que envolvem padre Júlio Lancelotti

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da Folha Online

O TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo decretou sigilo nas investigações que apuram denúncias que envolvem o padre Júlio Lancelotti. O religioso denuncia um ex-interno da Febem (atual Fundação Casa) de extorsão. Já o acusado, Anderson Marcos Batista, 25, diz que recebia dinheiro do padre porque mantinham um relacionamento homossexual. Outras denúncias apontam que o religioso teria cometido abusos contra adolescentes nas instituições em que atua.

O SIG (Setor de Investigações Gerais) da 5ª Delegacia Seccional abriu inquéritos para investigar a extorsão e formação de quadrilha contra Batista, além de uma investigação para apurar a denúncia de corrupção de menores, onde Lancelotti aparece como suposto autor.

Na segunda-feira (29), o TJ autorizou a quebra de sigilo bancário de Batista. Inicialmente, o padre disse que entregou R$ 50 mil ao acusado em três anos. Depois, o religioso disse ter repassado R$ 80 mil a Batista. No último domingo (28), a defesa do padre admitiu que o valor pode chegar a R$ 150 mil. Para o advogado do ex-interno, Nelson Bernardo da Costa, 49, a quantia é bem maior --entre R$ 600 mil e R$ 700 mil, em oito anos.

Lancelotti é conhecido internacionalmente por seu papel na luta por direitos humanos. Os problemas do padre teriam começado em 2001, quando Batista deixou a Febem, onde cumpria medidas socioeducativas por roubo. Lancelotti diz que Batista passou a extorqui-lo ameaçando ir à imprensa acusá-lo de ter abusado sexualmente de seu enteado, de 8 anos. Lancelotti nega qualquer abuso.

O padre formalizou as ameaças perante a Polícia Civil em agosto passado.

Com base nas denúncias do padre, a Justiça determinou a prisão de Batista, da mulher dele, Conceição Eletério, 44, e dos irmãos Everson e Evandro dos Santos Guimarães. Everson foi o primeiro a ser preso, no último dia 6 de setembro. Ele compareceu a um encontro com o padre, no Belém (zona leste de São Paulo), para receber R$ 2.000.

Os outros três suspeitos foram presos na noite de sexta-feira passada.

Preso, Batista acusou o padre de manter com ele um relacionamento, mas, de acordo com seu advogado, não tem provas documentais do suposto envolvimento.

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Comentários dos leitores
joão de deus ribeiro silva (7) 11/06/2008 16h58
joão de deus ribeiro silva (7) 11/06/2008 16h58
Eu sempre desconfiei dessa, grande proteção que esse Padre dava aos Menores infrotores, ha não agora tem um nome mais pomposo. MENOR EM DESACORDO OU EM CONFLITO COM A LEI. bonito né? mas continuam sendo bandidos do mesmo jeito.
Quro saber onde vão enfiar a cara, quem foi chorar e rezar misas em apoio a ele, ou os grandes artigos que foram escritos, em jornais e revistas,dizendo que era um santo, né Sr. Gilberto Dimenstain. Ai eu digo: ME DIZ COM QUEM ANDAS, QUE DIREI QUEM TU ÉS.
24 opiniões
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Daniel Mata (25) 10/06/2008 11h11
Daniel Mata (25) 10/06/2008 11h11
Basta fazer a conta: 1 + 1 = 2. Ao bom entendedor... 1 opinião
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gentil araujo (2) 10/06/2008 09h46
gentil araujo (2) 10/06/2008 09h46
A Justiça simplesmente não teve provas suficientes para acusar. Mas todos nós sabemos que o Padre foi estorquido. 6 opiniões
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