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02/08/2001 - 04h00

Governo quer rodízio de líderes do PCC para tentar diminuir seu poder

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da Folha de S.Paulo

O governo federal planeja fazer um rodízio de líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital) pelas prisões do país, por tempo ainda indefinido, para reduzir o poder que a facção tem hoje. Ontem, dois dos principais fundadores do PCC foram transferidos de São Paulo para Santa Catarina.

José Márcio Felício, o Geleião, e César Augusto Roris da Silva, o Cesinha, devem permanecer 30 dias na Penitenciária Estadual de Florianópolis, incomunicáveis e sem receber visitas.

Depois disso, eles serão levados para prisões de outros Estados, de acordo com o Depen (Departamento Penitenciário Nacional), órgão ligado ao Ministério da Justiça.

Mais 11 membros do PCC que estão em São Paulo vão entrar em breve nesse sistema de rodízio. São os integrantes mais próximos dos maiores líderes da facção, Geleião e Cesinha. ""Eles vão viver em rodízio até termos um local seguro para colocá-los", disse ontem o diretor do Depen, Angelo Roncalli, 41. E estarão sempre separados.

Não está definido ainda, segundo o Depen, quais Estados vão receber os líderes da facção.

Roncalli não acredita que as transferências possam espalhar o PCC pelo
país, uma vez que os presos ficarão isolados. Em 97, São Paulo "exportou" cinco líderes da facção para o Paraná, onde surgiria depois o PCP (Primeiro Comando do Paraná).

A Folha apurou que Geleião e Cesinha foram transferidos depois que a polícia descobriu um plano para resgatá-los no presídio de Avaré, no interior do Estado.
 

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