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02/11/2007 - 17h47

Atrasos e cancelamentos afetam 34,8% dos vôos no país

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da Folha Online

Os passageiros enfrentam atrasos e cancelamentos de vôo nesta sexta-feira, feriado de Finados. Balanço divulgado pela Infraero (estatal que administra os aeroportos) mostra que foram afetados 472 dos 1.356 vôos (34,8%) previstos para ocorrer no país da 0h às 17h.

De acordo com o levantamento, no período, 243 vôos sofreram atrasos superiores a uma hora e outros 229 foram cancelados.

Duas grandes empresas aéreas do país, a Gol e a TAM assumiram a ocorrência de atrasos em série em sua escala.

Em nota, a Gol culpou as "condições meteorológicas na noite de quinta-feira [1º] e manhã desta sexta-feira" pelos atrasos. Ontem à noite, o aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo) ficou fechado por sete minutos por causa de uma tempestade. Hoje, porém, o terminal opera normalmente desde cedo.

Também em nota, a TAM admitiu que há um excesso de pousos e decolagens agendados no aeroporto internacional de São Paulo, em Guarulhos (Grande São Paulo), e que, por isso, os dois procedimentos foram prejudicados.

Na quarta-feira (31), o presidente da Infraero, Sérgio Gaudenzi, fez um apelo aos turistas para que eles tentassem viajar neste feriado fora dos horários considerados de pico. "Queremos divulgar isso para que a população possa escolher horários mais apropriados e, com isso, possamos ter aeroportos menos congestionados. Vamos fazer um esforço grande para que o desconforto seja o menor possível, mas é claro que com o aeroporto cheio, sempre há uma taxa de desconforto."

Operação-padrão

Ontem, os aeroportuários --funcionários da Infraero-- encerraram a operação-padrão que realizavam nos aeroportos de Guarulhos e de Viracopos, em Campinas (SP). Em protesto à suposta recusa da estatal em pagar um bônus de Natal, a categoria parou de cumprir horas extras feitas habitualmente e anunciou que entrará em greve terça-feira (6).

Em nota publicada no site da estatal e dirigida aos funcionários, a presidência da Infraero afirma ter garantido o "cumprimento integral" do acordo acordo coletivo. "Contudo, surpreendentemente, o Sina [Sindicato Nacional dos Aeroportuários], inclusive sem respeitar preceitos legais quanto a aviso prévio e plano de ação que evitasse prejudicar as atividades da empresa, o que deveria ser feito com 72 horas de antecedência, optou por uma "operação padrão" no setor de raio-X do aeroporto de Guarulhos, ocasionando danos ao atendimento público e à população, exigindo cumprimento de pleito que não está incluído no Acordo Coletivo de Trabalho", diz o texto.

Também ontem, a Justiça Federal chegou a determinar o fim da operação-padrão com base em um pedido do Ministério Público Federal.

Desde que começou, o movimento dos aeroportuários conseguiu fazer com que a Infraero se comprometesse a cumprir um acordo que previa reajustes salariais de 6,25% neste mês e a pagar o bônus de Natal --cerca de R$ 440 em vales refeição para cada funcionário.

Com Folha de S.Paulo

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Comentários dos leitores
Valdir Antonelli (5) 11/07/2008 21h21
Valdir Antonelli (5) 11/07/2008 21h21
SAO PAULO / SP
Pelo jeito a empresa nunca mais vai poder montar stands, parquinhos ou fazer divulgação né? Me sensibilizo com as famílias que perderam alguém no voo, mas uma coisa não tem nada a ver com a outra. Juro que quando li a manchete pensei que a TAM tivesse montado algo no local do acidente, mas depois que vi que era em um shopping achei absurdo os comentários e o tom da reportagem. 4 opiniões
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Marina Boschini (1) 11/07/2008 20h06
Marina Boschini (1) 11/07/2008 20h06
CAMPINAS / SP
Eu compreendo o sentimento dos familiares, mas devo discordar. Faz 3 anos que minha mãe faleceu, todos os dias sinto sua falta, mas em épocas como o dia das mães é ainda pior; deveria eu ficar indignada com todas as propagandas veiculadas perto da data? Não seria uma insensibilidade das empresas com todas as pessoas que perderam suas mães? Sinto muito, mas uma coisa não leva a outra. Por acaso, as famílias só se lembram de seus parentes em Julho? Faz parecer que se um parente das vítimas passasse perto desse parquinho em Outubro ele não se incomodaria. Lutem sim pelos seus direitos, mas com argumentos válidos. 9 opiniões
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Claudio Koseki (1) 11/07/2008 18h28
Claudio Koseki (1) 11/07/2008 18h28
OSASCO / SP
Me desculpe, não li todos os comentários, mas, realmente, o que uma coisa tem a ver com a outra?
Agora, por causa do acidente a TAM deve fechar as portas, colocar todos os colaboradores na rua, cair no ostracismo, não mais patrocinar eventos, enfim.
Estamos há menos de uma semana para que o acidente complete 1 ano, creio que haja uma certa, vamos dizer, apimentada na reportagem. É pertinente uma matéria deste tipo às vésperas deste acidente que chocou o Brasil.
Agora, leram a reportagem, sobre a "lajona" em CGH para o pátio VIP? http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u421333.shtml . Olha, de forma alguma provocando os familiares das vítimas do JJ3054, mas com todo o respeito, cadê a mesma energia para atacarem mais esta brilhante atuação do ministro Nelson Jobim?
Aliás, apenas por informação as mesmas pistas que os jatos do GTE (Grupo de Transporte Especial do qual o A319 presidencial faz parte) usam são as mesmas pistas das demais aeronaves e inclusive, se o Sr. Presidente está abordo de uma aeronave, o aeroporto tem suas operações comerciais suspensas temporariamente para que esta aeronave pouse ou decole.
Esta medida sim é uma provocação, não o Parquinho da TAM no Shopping.
17 opiniões
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