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Atrasos e cancelamentos afetam 34,8% dos vôos no país
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da Folha Online
Os passageiros enfrentam atrasos e cancelamentos de vôo nesta sexta-feira, feriado de Finados. Balanço divulgado pela Infraero (estatal que administra os aeroportos) mostra que foram afetados 472 dos 1.356 vôos (34,8%) previstos para ocorrer no país da 0h às 17h.
De acordo com o levantamento, no período, 243 vôos sofreram atrasos superiores a uma hora e outros 229 foram cancelados.
Duas grandes empresas aéreas do país, a Gol e a TAM assumiram a ocorrência de atrasos em série em sua escala.
Em nota, a Gol culpou as "condições meteorológicas na noite de quinta-feira [1º] e manhã desta sexta-feira" pelos atrasos. Ontem à noite, o aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo) ficou fechado por sete minutos por causa de uma tempestade. Hoje, porém, o terminal opera normalmente desde cedo.
Também em nota, a TAM admitiu que há um excesso de pousos e decolagens agendados no aeroporto internacional de São Paulo, em Guarulhos (Grande São Paulo), e que, por isso, os dois procedimentos foram prejudicados.
Na quarta-feira (31), o presidente da Infraero, Sérgio Gaudenzi, fez um apelo aos turistas para que eles tentassem viajar neste feriado fora dos horários considerados de pico. "Queremos divulgar isso para que a população possa escolher horários mais apropriados e, com isso, possamos ter aeroportos menos congestionados. Vamos fazer um esforço grande para que o desconforto seja o menor possível, mas é claro que com o aeroporto cheio, sempre há uma taxa de desconforto."
Operação-padrão
Ontem, os aeroportuários --funcionários da Infraero-- encerraram a operação-padrão que realizavam nos aeroportos de Guarulhos e de Viracopos, em Campinas (SP). Em protesto à suposta recusa da estatal em pagar um bônus de Natal, a categoria parou de cumprir horas extras feitas habitualmente e anunciou que entrará em greve terça-feira (6).
Em nota publicada no site da estatal e dirigida aos funcionários, a presidência da Infraero afirma ter garantido o "cumprimento integral" do acordo acordo coletivo. "Contudo, surpreendentemente, o Sina [Sindicato Nacional dos Aeroportuários], inclusive sem respeitar preceitos legais quanto a aviso prévio e plano de ação que evitasse prejudicar as atividades da empresa, o que deveria ser feito com 72 horas de antecedência, optou por uma "operação padrão" no setor de raio-X do aeroporto de Guarulhos, ocasionando danos ao atendimento público e à população, exigindo cumprimento de pleito que não está incluído no Acordo Coletivo de Trabalho", diz o texto.
Também ontem, a Justiça Federal chegou a determinar o fim da operação-padrão com base em um pedido do Ministério Público Federal.
Desde que começou, o movimento dos aeroportuários conseguiu fazer com que a Infraero se comprometesse a cumprir um acordo que previa reajustes salariais de 6,25% neste mês e a pagar o bônus de Natal --cerca de R$ 440 em vales refeição para cada funcionário.
Com Folha de S.Paulo
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Agora, por causa do acidente a TAM deve fechar as portas, colocar todos os colaboradores na rua, cair no ostracismo, não mais patrocinar eventos, enfim.
Estamos há menos de uma semana para que o acidente complete 1 ano, creio que haja uma certa, vamos dizer, apimentada na reportagem. É pertinente uma matéria deste tipo às vésperas deste acidente que chocou o Brasil.
Agora, leram a reportagem, sobre a "lajona" em CGH para o pátio VIP? http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u421333.shtml . Olha, de forma alguma provocando os familiares das vítimas do JJ3054, mas com todo o respeito, cadê a mesma energia para atacarem mais esta brilhante atuação do ministro Nelson Jobim?
Aliás, apenas por informação as mesmas pistas que os jatos do GTE (Grupo de Transporte Especial do qual o A319 presidencial faz parte) usam são as mesmas pistas das demais aeronaves e inclusive, se o Sr. Presidente está abordo de uma aeronave, o aeroporto tem suas operações comerciais suspensas temporariamente para que esta aeronave pouse ou decole.
Esta medida sim é uma provocação, não o Parquinho da TAM no Shopping.
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