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05/11/2007 - 17h04

Viana quer resposta do governo para crise do setor aéreo

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O presidente interino do Senado, Tião Viana (PT-AC), cobrou nesta segunda-feira "atenção" das autoridades brasileiras ao relatório produzido pela CPI do Apagão Aéreo da Casa que apontou falhas no setor aéreo nacional. Depois da queda de um Learjet PT-OVC na Casa Verde (zona norte de São Paulo), ontem, Viana disse que a população não pode ficar "insegura" sobre as normas de segurança do setor aéreo.

"Eu acho que a primeira fase do trabalho da CPI no Senado, o relatório que apontou as fragilidades na área de infra-estrutura e aeroportuária brasileira foram muito importantes. Espero que o Ministério da Defesa, a Aeronáutica e a Infraero tenham atenção para aquele relatório e alcancem uma resposta rápida à sociedade brasileira. A sociedade não pode é ficar insegura", afirmou.

Sobre a possibilidade de o Senado instalar uma comissão externa para investigar as causas do acidente em São Paulo, Viana disse que os líderes partidários terão que dar o aval a essa iniciativa. "Vai depender da decisão dos parlamentares. O que temos que valorizar é o instituto da CPI", defendeu.

A aeronave caiu sobre casas na rua Bernardino de Sena, minutos depois de decolar do Campo de Marte. Morreram os dois ocupantes do jato e seis pessoas de uma mesma família, em terra. Duas meninas --de 11 e de 16 anos-- ficaram feridas.

Os primeiros quatro corpos foram identificados por meio de impressões digitais, ainda no domingo. As outras quatro vítimas foram identificadas hoje.

Ontem (4), o coronel Carlos Minelli de Sá, do SRPV (Serviço Regional de Proteção ao Vôo), órgão ligado à Aeronáutica, afirmou que, após a decolagem, o Learjet girou à direita, enquanto a trajetória prevista era virar à esquerda. Os motivos serão investigados.

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Comentários dos leitores
Valdir Antonelli (5) 11/07/2008 21h21
Valdir Antonelli (5) 11/07/2008 21h21
SAO PAULO / SP
Pelo jeito a empresa nunca mais vai poder montar stands, parquinhos ou fazer divulgação né? Me sensibilizo com as famílias que perderam alguém no voo, mas uma coisa não tem nada a ver com a outra. Juro que quando li a manchete pensei que a TAM tivesse montado algo no local do acidente, mas depois que vi que era em um shopping achei absurdo os comentários e o tom da reportagem. 4 opiniões
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Marina Boschini (1) 11/07/2008 20h06
Marina Boschini (1) 11/07/2008 20h06
CAMPINAS / SP
Eu compreendo o sentimento dos familiares, mas devo discordar. Faz 3 anos que minha mãe faleceu, todos os dias sinto sua falta, mas em épocas como o dia das mães é ainda pior; deveria eu ficar indignada com todas as propagandas veiculadas perto da data? Não seria uma insensibilidade das empresas com todas as pessoas que perderam suas mães? Sinto muito, mas uma coisa não leva a outra. Por acaso, as famílias só se lembram de seus parentes em Julho? Faz parecer que se um parente das vítimas passasse perto desse parquinho em Outubro ele não se incomodaria. Lutem sim pelos seus direitos, mas com argumentos válidos. 9 opiniões
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Claudio Koseki (1) 11/07/2008 18h28
Claudio Koseki (1) 11/07/2008 18h28
OSASCO / SP
Me desculpe, não li todos os comentários, mas, realmente, o que uma coisa tem a ver com a outra?
Agora, por causa do acidente a TAM deve fechar as portas, colocar todos os colaboradores na rua, cair no ostracismo, não mais patrocinar eventos, enfim.
Estamos há menos de uma semana para que o acidente complete 1 ano, creio que haja uma certa, vamos dizer, apimentada na reportagem. É pertinente uma matéria deste tipo às vésperas deste acidente que chocou o Brasil.
Agora, leram a reportagem, sobre a "lajona" em CGH para o pátio VIP? http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u421333.shtml . Olha, de forma alguma provocando os familiares das vítimas do JJ3054, mas com todo o respeito, cadê a mesma energia para atacarem mais esta brilhante atuação do ministro Nelson Jobim?
Aliás, apenas por informação as mesmas pistas que os jatos do GTE (Grupo de Transporte Especial do qual o A319 presidencial faz parte) usam são as mesmas pistas das demais aeronaves e inclusive, se o Sr. Presidente está abordo de uma aeronave, o aeroporto tem suas operações comerciais suspensas temporariamente para que esta aeronave pouse ou decole.
Esta medida sim é uma provocação, não o Parquinho da TAM no Shopping.
17 opiniões
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