Publicidade
Publicidade
03/08/2001
-
19h08
DANIELA MENDES
da Folha de S.Paulo, no Rio
O corpo da modelo Fernanda Vogel foi enterrado no cemitério Jardim da Saudade, na zona oeste do Rio, às 18h45.
O caixão foi levado por João Paulo Diniz, que namorava Fernanda, e pelo pai dele, Abílio Diniz. Fernanda morreu na queda do helicóptero em que viajava com João Paulo Diniz. O piloto também morreu no acidente. O co-piloto, como Diniz, conseguiu nadar até a praia.
Muito emocionado e abatido, com os olhos inchados e dificuldade para andar, João Paulo Diniz entrou na capela, amparado pelo pai e por uma amiga da família.
A mãe da modelo Myriam Vogel, o padrasto, Jorge Medeiros, 44, e o irmão, Eduardo Vogel, 10, estavam em um sítio da família em Itaboraí, a 60km do Rio, quando receberam a notícia de que o corpo havia sido encontrado em São Sebastião, no litoral paulista, próximo a área onde o helicóptero do grupo Pão de Açúcar caiu.
Segundo Medeiros, a família tomou conhecimento da localização do corpo pelo noticiário da televisão às 8h da manhã.
Em seguida, receberam um telefonema de João Paulo Diniz confirmando que havia reconhecido o corpo de Fernanda Vogel pela tatuagem na nuca e pelas roupas.
"O que vai ficar na lembrança é uma Fernanda linda e feliz'', afirmou Medeiros.
O ex-marido da modelo, Carlos Henrique Cruz, o Ike, diretor da agência de modelos Mega, chorou muito durante o enterro e disse que está indignado com a morte de Fernanda.
Ele disse que parte de sua indignação se deve ao fato de Fernanda ter confidenciado a um amiga que não queria ir a Maresias por causa do mau tempo.
Quanto a algum tipo de indenização, Ike disse que cabe apenas à família processar ou não o grupo Pão de Açúcar.
Na capela apenas parentes e amigos próximos da família velaram o corpo por trinta minutos. Do lado de fora, mais de cem pessoas aguardavam a saída do corpo.
Em seguida, seguiram em cortejo. João Paulo Diniz, durante todo o trajeto, de cerca de 800 metros, esteve ao lado da mãe de Fernanda de mãos dadas.
O percurso que durou cerca de 40 minutos foi interrompido duas vezes. Em um dos momentos Myriam Vogel teve uma vertigem e pediu uma pausa para descansar. Segundo parentes, Myriam está sem se alimentar desde sexta-feira e tomando calmantes.
O cortejo teve que ser interrompido novamente para que funcionários do cemitério pudessem terminar de cavar o local, que ainda não estava pronto.
Com quase duas horas de atraso o enterro que estava previsto para as 17h, foi realizado.
Após o enterro do corpo, os amigos e parentes que estavam no local fizeram uma salva de palmas em despedida. No domingo uma missa será realizada na igreja de São Pedro, em Itaboraí, onde mora a família de Fernanda.
Corpo de Fernanda Vogel é enterrado no Rio
Publicidade
da Folha de S.Paulo, no Rio
O corpo da modelo Fernanda Vogel foi enterrado no cemitério Jardim da Saudade, na zona oeste do Rio, às 18h45.
O caixão foi levado por João Paulo Diniz, que namorava Fernanda, e pelo pai dele, Abílio Diniz. Fernanda morreu na queda do helicóptero em que viajava com João Paulo Diniz. O piloto também morreu no acidente. O co-piloto, como Diniz, conseguiu nadar até a praia.
Muito emocionado e abatido, com os olhos inchados e dificuldade para andar, João Paulo Diniz entrou na capela, amparado pelo pai e por uma amiga da família.
A mãe da modelo Myriam Vogel, o padrasto, Jorge Medeiros, 44, e o irmão, Eduardo Vogel, 10, estavam em um sítio da família em Itaboraí, a 60km do Rio, quando receberam a notícia de que o corpo havia sido encontrado em São Sebastião, no litoral paulista, próximo a área onde o helicóptero do grupo Pão de Açúcar caiu.
Segundo Medeiros, a família tomou conhecimento da localização do corpo pelo noticiário da televisão às 8h da manhã.
Em seguida, receberam um telefonema de João Paulo Diniz confirmando que havia reconhecido o corpo de Fernanda Vogel pela tatuagem na nuca e pelas roupas.
"O que vai ficar na lembrança é uma Fernanda linda e feliz'', afirmou Medeiros.
O ex-marido da modelo, Carlos Henrique Cruz, o Ike, diretor da agência de modelos Mega, chorou muito durante o enterro e disse que está indignado com a morte de Fernanda.
Ele disse que parte de sua indignação se deve ao fato de Fernanda ter confidenciado a um amiga que não queria ir a Maresias por causa do mau tempo.
Quanto a algum tipo de indenização, Ike disse que cabe apenas à família processar ou não o grupo Pão de Açúcar.
Na capela apenas parentes e amigos próximos da família velaram o corpo por trinta minutos. Do lado de fora, mais de cem pessoas aguardavam a saída do corpo.
Em seguida, seguiram em cortejo. João Paulo Diniz, durante todo o trajeto, de cerca de 800 metros, esteve ao lado da mãe de Fernanda de mãos dadas.
O percurso que durou cerca de 40 minutos foi interrompido duas vezes. Em um dos momentos Myriam Vogel teve uma vertigem e pediu uma pausa para descansar. Segundo parentes, Myriam está sem se alimentar desde sexta-feira e tomando calmantes.
O cortejo teve que ser interrompido novamente para que funcionários do cemitério pudessem terminar de cavar o local, que ainda não estava pronto.
Com quase duas horas de atraso o enterro que estava previsto para as 17h, foi realizado.
Após o enterro do corpo, os amigos e parentes que estavam no local fizeram uma salva de palmas em despedida. No domingo uma missa será realizada na igreja de São Pedro, em Itaboraí, onde mora a família de Fernanda.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice