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04/08/2001 - 12h43

Aeronáutica faz perícia em helicóptero acidentado do Pão de Açúcar

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DEBORAH COSTA
free-lance para a Folha Vale

Uma equipe de dez mergulhadores do Corpo de Bombeiros e da Aeronáutica e um representante da Agusta, fabricante do helicóptero do grupo Pão de Açúcar que caiu em Maresias, em São Sebastião, começaram, às 11h, a perícia preliminar para estudar as causas do acidente com a aeronave.

O grupo do Serac-4 (Serviço Regional de Aviação Civil), do Pára-Sar, grupamento de salvamento e resgate da aeronáutica e dos bombeiros mergulharam com o objetivo de tirar fotos da carcaça e analisar o estado geral do helicóptero.

O oficial de segurança do DAC (Departamento de Aviação Civil) Wagner Cyrillo Júnior não forneceu detalhes da operação e disse apenas que pretendia que as primeiras investigações fossem realizadas ainda no mar e, caso isso não fosse possível, tentaria fazer a retirada do helicóptero.

Até às 11h30, os mergulhadores não haviam concluído se a análise preliminar poderia ser realizada no local e nem se a aeronave poderia ser retirada.

A carcaça do helicóptero foi encontrada ontem por volta das 11h30, por quatro mergulhadores civis, a 17,5 metros de profundidade, no Canto da Moreira, sentido sul de Maresias, a 1,5 km do local do acidente.

Para o DAC, a carcaça é considerada peça fundamental nas investigações para esclarecer os motivos do acidente.

Segundo Cyrillo, o departamento não pode apontar as causas do acidente sem a análise do helicóptero porque há mais de dez hipóteses para a queda da aeronave na semana passada.

A confirmação dos motivos para o acidente somente devem ser divulgadas dentro de um ano, após as apurações.

O DAC analisa, entre as hipóteses, a possibilidade de falha mecânica e do acidente ter sido provocado pelo mau tempo causado pela passagem de uma frente-fria no litoral norte.

O helicóptero, depois de içado, deve ser enviado ao laboratório do DAC em São Paulo ou ao CTA (Centro Técnico Aeroespacial), em São José dos Campos (91 km de São Paulo).

Pela manhã, somente seis homens do Corpo de Bombeiros e um navio do grupamento do Guarujá estavam no local para impedir que curiosos e mergulhadores civis se aproximassem da aeronave.

Os 70 homens e os navios, lanchas, botes e helicópteros vindos de Ubatuba, Santos, Guarujá e São Paulo utilizados na megaoperação de buscas começaram a deixar a cidade ontem, após a localização do corpo da modelo Fernanda Vogel e da carcaça da aeronave.
 

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