Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
07/11/2007 - 14h08

Polícia prende suspeita de jogar bebê em rio após o parto em Minas

Publicidade

da Folha Online

Uma mulher de 21 anos foi presa nesta quarta-feira suspeita de ter atirado o filho em um rio logo após o parto, na zona rural da cidade de Ipanema, em Minas Gerais. No último dia 30 de setembro, Elisabete Cordeiro dos Santos, 25, atirou filha recém-nascida em um afluente do rio Arrudas, em Contagem, também em Minas.

No caso de Ipanema, a exemplo do que ocorreu em Contagem, a mãe afirma ter atirado a criança por acreditar que ela estava morta.

De acordo com a Polícia Civil, ontem (6), depois de dar à luz, a mãe de Ipanema procurou um hospital da cidade vizinha de Inhapim com grave hemorragia. Exames constataram que ela havia dado à luz pouco antes, ao que ela confessou ter atirado o bebê no rio que passa perto de casa. Ela teria dito que a família não sabia da gravidez.

Para os médicos, a moça teria dito ainda que a única pessoa ciente da existência da criança era o pai, mas que os dois terminaram porque ele se recusou a assumir a paternidade.

O Corpo de Bombeiros realiza buscas pelo corpo do bebê nas proximidades da casa da mulher. Ela foi indiciada por ocultação de cadáver. Caso o corpo seja localizado, ela pode responder a processo por infanticídio ou homicídio.

Contagem

O caso de Contagem está na Justiça. No último dia 31 de outubro, Elisabete foi interrogada no fórum da cidade. Ela manteve a versão apresentada à Polícia Civil, ou seja, confessou ter atirado o bebê no rio, mas negou que tivesse intenção de matá-lo.

Segundo o depoimento de Elisabete, ela escondeu a gravidez e tomou chás para provocar um aborto. Na véspera do crime, ela tomou remédios para matar a criança. Ela afirma que a filha parecia estar morta quando nasceu e que, por isso, a jogou no rio.

O bebê foi achado na manhã seguinte, dentro de um saco plástico, por um rapaz. A menina foi internada, sofreu convulsões e entrou em coma. Os médicos, que chamavam a criança de Michele, constataram que ela teve uma lesão cerebral grave, devido ao tempo em que ficou dentro do rio, sem respirar. Ela morreu na noite do último dia 4 de outubro.

Acompanhe as notícias em seu celular: digite wap.folha.com.br

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página