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10/08/2001
-
09h45
da Folha Online
Cerca de 80% das 462 detentas da Penitenciária Feminina de São Paulo, no complexo do Carandiru, zona norte, trabalham em oficinas de empresas privadas e programas desenvolvidos pela Funap (Fundação Professor Doutor Manoel Pedro Pimentel), segundo a Secretaria da Administração Penitenciária. Os salários variam de R$ 180 a R$ 220 mensais, de acordo com a produção.
Para a diretora da unidade feminina do Carandiru, Maria da Penha Risola Dias, além do dinheiro e da remissão de pena (cada três dias trabalhados, reduz um dia de pena), o trabalho é o início da reabilitação. "Se você cria o hábito do trabalho na sentenciada, você possibilita sua reabilitação. A conscientização é a alavanca da reabilitação", disse.
Presa há quase dois anos, Andréia Cristina Dionísio reduziu 120 dias de sua pena com o trabalho. Ela trabalha na assessoria jurídica da unidade. "Aqui dentro, ou a gente aproveita o tempo para evoluir, ou a gente cai de vez", afirmou. Por usar o computador diariamente, Andréia foi escolhida pela diretora para monitorar o curso de informática oferecido às internas.
"O trabalho ocupa a mente e me ajuda financeiramente", disse Débora Cristina Ribeiro, presa há quatro anos. "Com o que ganho, posso comprar as coisas que gosto, como sabonete, xampu e chocolate, e também mandar dinheiro para ajudar na educação dos meus dois filhos".
Na unidade funcionam sete oficinas, sendo cinco pertencentes à empresas privadas e duas de costura da Funap, que desenvolve programas de qualificação e aprendizado profissional para a recuperação social dos presos. A Funap também é responsável pela equipe de apoio, ou seja, presas que trabalham na manutenção da unidade, como cozinha e limpeza, entre outros. Até o mês de maio, apenas cinco detentas estavam sem emprego, mas uma das empresas decidiu fechar a oficina por causa do racionamento de energia.
Atualmente, 267 presas trabalham nas oficinas das empresas, 40 para a Funap, nas oficinas de costura, e 57 no apoio e também em reformas dentro da penitenciária. As detentas são admitidas de acordo com a data de entrada na unidade. Até o mês passado, trabalhavam oito horas por dia. As informações são do site do governo.
Leia especial sobre presídios
Cerca de 80% das detentas do Carandiru trabalham, diz governo
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Cerca de 80% das 462 detentas da Penitenciária Feminina de São Paulo, no complexo do Carandiru, zona norte, trabalham em oficinas de empresas privadas e programas desenvolvidos pela Funap (Fundação Professor Doutor Manoel Pedro Pimentel), segundo a Secretaria da Administração Penitenciária. Os salários variam de R$ 180 a R$ 220 mensais, de acordo com a produção.
Para a diretora da unidade feminina do Carandiru, Maria da Penha Risola Dias, além do dinheiro e da remissão de pena (cada três dias trabalhados, reduz um dia de pena), o trabalho é o início da reabilitação. "Se você cria o hábito do trabalho na sentenciada, você possibilita sua reabilitação. A conscientização é a alavanca da reabilitação", disse.
Presa há quase dois anos, Andréia Cristina Dionísio reduziu 120 dias de sua pena com o trabalho. Ela trabalha na assessoria jurídica da unidade. "Aqui dentro, ou a gente aproveita o tempo para evoluir, ou a gente cai de vez", afirmou. Por usar o computador diariamente, Andréia foi escolhida pela diretora para monitorar o curso de informática oferecido às internas.
"O trabalho ocupa a mente e me ajuda financeiramente", disse Débora Cristina Ribeiro, presa há quatro anos. "Com o que ganho, posso comprar as coisas que gosto, como sabonete, xampu e chocolate, e também mandar dinheiro para ajudar na educação dos meus dois filhos".
Na unidade funcionam sete oficinas, sendo cinco pertencentes à empresas privadas e duas de costura da Funap, que desenvolve programas de qualificação e aprendizado profissional para a recuperação social dos presos. A Funap também é responsável pela equipe de apoio, ou seja, presas que trabalham na manutenção da unidade, como cozinha e limpeza, entre outros. Até o mês de maio, apenas cinco detentas estavam sem emprego, mas uma das empresas decidiu fechar a oficina por causa do racionamento de energia.
Atualmente, 267 presas trabalham nas oficinas das empresas, 40 para a Funap, nas oficinas de costura, e 57 no apoio e também em reformas dentro da penitenciária. As detentas são admitidas de acordo com a data de entrada na unidade. Até o mês passado, trabalhavam oito horas por dia. As informações são do site do governo.
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