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16/08/2001
-
08h57
MILENA BUOSI
da Folha Online
A Comissão de Gerenciamento de Crise no Sistema Penitenciário do Mato Grosso se reúne nesta manhã para discutir a rebelião que ocorre na Cadeia Pública de Santo Antônio de Leverger, a cerca de 35 km de Cuiabá.
A rebelião começou na manhã de ontem, quando dois agentes penitenciários foram rendidos. Eles continuam reféns. Houve uma briga entre detentos de facções rivais e nove presos morreram, segundo a Secretaria da Segurança Pública do Estado e a Polícia Civil.
Um detento baleado foi retirado do local à noite e levado para outro presídio. Não se sabe se ele foi baleado por presos ou por policiais.
Durante todo o dia de ontem, parentes dos presos ficaram na porta da cadeia aguardando informações. Uma lista com os nomes dos mortos foi passada pelos próprios presos aos policiais e promotores que tentavam negociar o fim do motim.
Os nove mortos seriam Israel dos Santos Duarte; Paulo César Carneiro; Emerson Teodoro de Jesus; Valdemir Sales de Assis; Edmundo Pinheiro da Silva; Benedito Abílio; o assaltante de banco Júlio Pedro Gonçalves, o "Velho"; Joilson Antônio da Silva e Severino Ramos da Rocha.
Os nomes não foram confirmados pelo governo, que só irá identificar os mortos depois que os corpos forem retirados da cadeia. O local abriga 190 detentos mas tem capacidade para cem.
Agora, os detentos reclamam da superlotação, querem revisão de penas e transferências. A Secretaria da Segurança Pública já informou que não irá transferir presos.
Segundo a secretaria, não há informações de que os agentes ou outros presos estariam feridos.
Fazem parte da Comissão de Gerenciamento de Crise representantes das secretarias da Segurança e da Justiça, do Ministério Público, da Assembléia Legislativa e da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).
Comissão discute rebelião no MT; 2 agentes são mantidos reféns
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da Folha Online
A Comissão de Gerenciamento de Crise no Sistema Penitenciário do Mato Grosso se reúne nesta manhã para discutir a rebelião que ocorre na Cadeia Pública de Santo Antônio de Leverger, a cerca de 35 km de Cuiabá.
A rebelião começou na manhã de ontem, quando dois agentes penitenciários foram rendidos. Eles continuam reféns. Houve uma briga entre detentos de facções rivais e nove presos morreram, segundo a Secretaria da Segurança Pública do Estado e a Polícia Civil.
Um detento baleado foi retirado do local à noite e levado para outro presídio. Não se sabe se ele foi baleado por presos ou por policiais.
Durante todo o dia de ontem, parentes dos presos ficaram na porta da cadeia aguardando informações. Uma lista com os nomes dos mortos foi passada pelos próprios presos aos policiais e promotores que tentavam negociar o fim do motim.
Os nove mortos seriam Israel dos Santos Duarte; Paulo César Carneiro; Emerson Teodoro de Jesus; Valdemir Sales de Assis; Edmundo Pinheiro da Silva; Benedito Abílio; o assaltante de banco Júlio Pedro Gonçalves, o "Velho"; Joilson Antônio da Silva e Severino Ramos da Rocha.
Os nomes não foram confirmados pelo governo, que só irá identificar os mortos depois que os corpos forem retirados da cadeia. O local abriga 190 detentos mas tem capacidade para cem.
Agora, os detentos reclamam da superlotação, querem revisão de penas e transferências. A Secretaria da Segurança Pública já informou que não irá transferir presos.
Segundo a secretaria, não há informações de que os agentes ou outros presos estariam feridos.
Fazem parte da Comissão de Gerenciamento de Crise representantes das secretarias da Segurança e da Justiça, do Ministério Público, da Assembléia Legislativa e da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).
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