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05/12/2007 - 08h51

Mudanças em Congonhas devem incluir Aerolula

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da Folha de S.Paulo, em Brasília
da Folha Online

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, anunciou na terça-feira (4) um pacote de medidas para desafogar os aeroportos e evitar o caos aéreo no período dos feriados de final de ano e das férias. Além dos projetos anunciados, ainda estão em estudo outras propostas para aliviar a crise no setor aéreo, que vão da perda da concessão de linhas para empresas que façam cancelamentos sistemáticos até a mudança do local de estacionamento do avião presidencial em Congonhas.

Segundo o ministro Nelson Jobim (Defesa), o presidente concordou que sua aeronave não deve ocupar um espaço no pátio que "impeça a circulação", o que representaria um "problema grave". Além disso, a pista de táxi deve ser ampliada para aumentar a segurança.

Ainda com relação a Congonhas, Jobim afirmou que estão mantidas as mudanças já anunciadas, como a redução de 33 para 30 operações/hora, e a programação de vôos até no máximo as 22h30 para cumprir o fechamento rigoroso às 23h.

Com relação aos cancelamentos "excessivos", problema que levou o ministério a suspeitar que companhias pratiquem "gaveta" de concessões para impedir a concorrência, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) colocará em consulta pública uma regra mais rigorosa.

Segundo o diretor Marcelo dos Guaranys, trechos com mais de 10% de cancelamentos por mês perderão a autorização de exploração da linha. Hoje, a regra é de 25% de cancelamentos em três meses.

A Secretaria de Aviação Civil também pretende criar um telefone 0800 para queixas de passageiros, que automaticamente viram processos na Anac. Porém, não há previsão de novas contratações, e a agência já está sobrecarregada.

O governo já identificou cinco locais que poderiam acomodar um novo aeroporto na região de São Paulo, e técnicos já estão preparando projetos.

Ressarcimento

Jobim também anunciou a criação de um sistema pelo qual as companhias aéreas deverão ressarcir os passageiros em casos de atrasos. O sistema será implantado, provavelmente, por medida provisória que deverá ser editada antes do Natal.

O ministro afirmou que se trata de uma espécie de sistema de milhagem, em que o passageiro acumula crédito devido à espera. A empresa aérea poderá escolher entre dar crédito ou pagar em dinheiro o ressarcimento --que vai de 5% do valor do bilhete para atrasos entre 30 minutos e uma hora, até 50% da passagem para atrasos superiores a cinco horas.

O cálculo leva em conta a diferença entre a hora do pouso e a hora que estava prevista para a aterrissagem. Deverá, então, ser descontado o tempo de espera relativo a problemas alheios às companhias, como o fechamento do aeroporto por questões meteorológicas e problemas no tráfego aéreo.

Outra medida apresentada pelo ministro é a de mudança nas tarifas dos aeroportos brasileiros. A intenção é deixar mais caro o uso de aeroportos atualmente disputados, como Congonhas e Guarulhos, em São Paulo, e estimular a utilização de terminais como o Tom Jobim, no Rio, que ainda tem capacidade ociosa.

A proposta ficará em consulta pública por 30 dias antes de ser aprovada pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

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Comentários dos leitores
Valdir Antonelli (5) 11/07/2008 21h21
Valdir Antonelli (5) 11/07/2008 21h21
SAO PAULO / SP
Pelo jeito a empresa nunca mais vai poder montar stands, parquinhos ou fazer divulgação né? Me sensibilizo com as famílias que perderam alguém no voo, mas uma coisa não tem nada a ver com a outra. Juro que quando li a manchete pensei que a TAM tivesse montado algo no local do acidente, mas depois que vi que era em um shopping achei absurdo os comentários e o tom da reportagem. 4 opiniões
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Marina Boschini (1) 11/07/2008 20h06
Marina Boschini (1) 11/07/2008 20h06
CAMPINAS / SP
Eu compreendo o sentimento dos familiares, mas devo discordar. Faz 3 anos que minha mãe faleceu, todos os dias sinto sua falta, mas em épocas como o dia das mães é ainda pior; deveria eu ficar indignada com todas as propagandas veiculadas perto da data? Não seria uma insensibilidade das empresas com todas as pessoas que perderam suas mães? Sinto muito, mas uma coisa não leva a outra. Por acaso, as famílias só se lembram de seus parentes em Julho? Faz parecer que se um parente das vítimas passasse perto desse parquinho em Outubro ele não se incomodaria. Lutem sim pelos seus direitos, mas com argumentos válidos. 9 opiniões
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Claudio Koseki (1) 11/07/2008 18h28
Claudio Koseki (1) 11/07/2008 18h28
OSASCO / SP
Me desculpe, não li todos os comentários, mas, realmente, o que uma coisa tem a ver com a outra?
Agora, por causa do acidente a TAM deve fechar as portas, colocar todos os colaboradores na rua, cair no ostracismo, não mais patrocinar eventos, enfim.
Estamos há menos de uma semana para que o acidente complete 1 ano, creio que haja uma certa, vamos dizer, apimentada na reportagem. É pertinente uma matéria deste tipo às vésperas deste acidente que chocou o Brasil.
Agora, leram a reportagem, sobre a "lajona" em CGH para o pátio VIP? http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u421333.shtml . Olha, de forma alguma provocando os familiares das vítimas do JJ3054, mas com todo o respeito, cadê a mesma energia para atacarem mais esta brilhante atuação do ministro Nelson Jobim?
Aliás, apenas por informação as mesmas pistas que os jatos do GTE (Grupo de Transporte Especial do qual o A319 presidencial faz parte) usam são as mesmas pistas das demais aeronaves e inclusive, se o Sr. Presidente está abordo de uma aeronave, o aeroporto tem suas operações comerciais suspensas temporariamente para que esta aeronave pouse ou decole.
Esta medida sim é uma provocação, não o Parquinho da TAM no Shopping.
17 opiniões
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