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Famílias retiradas de terreno em SP entregam reivindicações na Habitação
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da Folha Online
Os manifestantes que estiveram nesta quarta-feira em frente à Prefeitura de São Paulo para protestar contra a retirada de cerca de 70 pessoas de um terreno da Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia) na zona sul, protocolaram uma pauta de reivindicações na Secretaria Municipal de Habitação. Apesar do protesto, nenhum representante do Executivo recebeu o grupo.
A remoção dos moradores e a destruição dos barracos, que ficavam às margens da marginal Pinheiros, prejudicou o trânsito durante toda a terça-feira. Bombas de gás lacrimogêneo e gás pimenta foram utilizados pela Polícia Militar para dispersar os moradores, que invadiram as pistas da via.
O terreno do Emae tem cerca de 12 mil metros quadrados. Segundo os próprios moradores, há cerca de três anos famílias começaram a ocupar o terreno.
O protesto de hoje em frente à prefeitura não teve confrontos. A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) não registrou problemas na região, pois os manifestantes ocuparam a calçada em frente ao Palácio Anhangabaú. O protesto começou por volta das 11h e terminou por volta das 14h, segundo a organização do protesto.
Reivindicações
A pauta de reivindicações tem oito itens. O principal deles é o atendimento definitivo e o acompanhamento social às famílias que foram removidas do terreno.
O grupo também pede atendimento às pessoas machucadas pela ação da polícia e que seja investigados abusos de policiais durante a ação.
Na pauta os manifestantes também pediram a interrupção da reintegração de posse da área e o fim das remoções das famílias do local.
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