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23/08/2001
-
09h27
da Folha Online
O motim continua na penitenciária de segurança máxima de Barreto Campelo, na ilha de Itamaracá, a 44 km de Recife. Segundo a polícia, cerca de 400 pessoas, entre mulheres e crianças, permanecem no local desde o final da tarde de ontem.
Alguns policiais do Estado dizem que as mulheres e outros familiares dos detentos estão no local "voluntariamente" desde ontem, que foi dia de visita íntima _quando os presos podem ter relações sexuais com suas mulheres ou namoradas.
Segundo informações da Globonews, a noite foi tranquila no local e um detento foi transferido para São Paulo.
Os presos exigem a saída do diretor, major José Edilson Monteiro. O governo já afirmou que não irá atender essa reivindicação. OS rebelados também protestam porque houve atraso de dois dias nas visitas íntimas.
Segundo a Secretaria da Justiça do Estado, o atraso de ontem _de duas horas_ ocorreu em razão da demora da Polícia Militar em revistar as visitantes.
O presídio está cercado pela tropa de choque da PM.
A penitenciária tem capacidade para 600 presos, mas abriga 1.060.
Leia especial sobre rebeliões
Polícia diz que há 400 mulheres e crianças dentro de presídio em PE
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O motim continua na penitenciária de segurança máxima de Barreto Campelo, na ilha de Itamaracá, a 44 km de Recife. Segundo a polícia, cerca de 400 pessoas, entre mulheres e crianças, permanecem no local desde o final da tarde de ontem.
Alguns policiais do Estado dizem que as mulheres e outros familiares dos detentos estão no local "voluntariamente" desde ontem, que foi dia de visita íntima _quando os presos podem ter relações sexuais com suas mulheres ou namoradas.
Segundo informações da Globonews, a noite foi tranquila no local e um detento foi transferido para São Paulo.
Os presos exigem a saída do diretor, major José Edilson Monteiro. O governo já afirmou que não irá atender essa reivindicação. OS rebelados também protestam porque houve atraso de dois dias nas visitas íntimas.
Segundo a Secretaria da Justiça do Estado, o atraso de ontem _de duas horas_ ocorreu em razão da demora da Polícia Militar em revistar as visitantes.
O presídio está cercado pela tropa de choque da PM.
A penitenciária tem capacidade para 600 presos, mas abriga 1.060.
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