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31/08/2001 - 03h52

Adversários de Geraldo Alckmin evitam críticas diretas

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da Folha de S. Paulo
e da Folha de S. Paulo, no Rio

Prováveis adversários do governador Geraldo Alckmin (PSDB) na sucessão estadual de 2002 evitaram críticas diretas a seu envolvimento pessoal no sequestro do empresário Silvio Santos.

O presidente interino do PT e pré-candidato do partido ao governo, José Genoino, afirmou que Alckmin foi "compelido" a se envolver pessoalmente em razão do "despreparo" da polícia.

"É lamentável que a falta de preparo da administração estadual tenha obrigado o governador a se expor dessa forma", afirmou.

O senador Romeu Tuma, pré-candidato pelo PFL, elogiou a iniciativa do tucano. "Não havia alternativa. Ele atendeu a um pedido do sequestrador para garantir a vida de Silvio Santos", declarou.

Francisco Rossi (PL) não quis comentar especificamente a atitude do governador. "Sem conhecer os detalhes da situação, fica difícil emitir uma declaração."

Ele afirmou, no entanto, que o episódio tem "forte caráter simbólico". "É uma prova cabal da submissão do Estado de Direito à atividade criminosa."

Pré-candidato pelo PPB, Paulo Maluf evitou comentar a participação de Alckmin no episódio. "Estou na maior alegria que o caso tenha terminado bem e com o Sílvio são e salvo." Orestes Quércia (PMDB) não foi localizado.

No Rio, o provável candidato presidencial do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, disse que houve muitas falhas no episódio. "Não sei se houve inoperância demais da polícia ou impetuosidade do sequestrador."

Governadores
Dos governadores ouvidos pela Agência Folha que opinaram sobre o desfecho do sequestro, nenhum discordou da atitude de Alckmin. A assessoria de imprensa do governador do Ceará, Tasso Jereissati (PSDB), citou uma ocasião na qual ele colaborou para resolver um sequestro, em 1994.

César Borges (PFL), da Bahia, disse que "em casos circunstanciais, e atendendo solicitação dos negociadores", não é contra a presença de um governador para solucionar um sequestro.

Itamar Franco (PMDB), governador de Minas Gerais, informou não querer comentar o caso.

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