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01/09/2001
-
03h25
da Folha de S. Paulo
As negociações com o sequestrador Fernando Dutra Pinto, 22, foram orientadas por um perfil traçado por telefone à polícia por uma psicóloga que já atendeu o rapaz. Ela aconselhou que os policiais tentassem convencê-lo a se entregar apelando para a religiosidade do sequestrador.
A psicóloga conheceu Fernando em um programa social no qual trabalha, mas está tendo a identidade mantida sob sigilo, pois ligou para o disque-denúncia, serviço que dá essa garantia.
De acordo com o relato do major Luís Fernando Tarifa Serpa, comandante interino do 16º Batalhão da Polícia Militar, logo nas primeira horas da ação ele recebeu uma ligação, no celular, da coronel Luiza, encarregada do disque-denúncia. A coronel narrava que tinha na linha uma pessoa com boas informações.
"Ela o descreveu como frio, calculista, mentalmente muito ágil e violento, se contrariado ou em risco", disse Serpa.
Segundo o policial, porém, foi a descrição das crenças de Fernando o que mais ajudou. "Ela disse que ele acredita muito em Deus e que respeita muito algumas figuras, como a família, o pai e uma das irmãs." Os familiares foram chamados, e as informações, transmitidas ao tenente Marcos Henrique da Silva, o negociador.
"O tenente dizia: "Se você acredita em Deus, sabe que não pode fazer mal às pessoas. Você pode ter errado, mas existe perdão, não é?"." Para o major, isso garantiu 50% do sucesso. "O resto foi Silvio quem fez."
Leia mais notícias sobre Silvio Santos
Psicóloga orientou negociações
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As negociações com o sequestrador Fernando Dutra Pinto, 22, foram orientadas por um perfil traçado por telefone à polícia por uma psicóloga que já atendeu o rapaz. Ela aconselhou que os policiais tentassem convencê-lo a se entregar apelando para a religiosidade do sequestrador.
A psicóloga conheceu Fernando em um programa social no qual trabalha, mas está tendo a identidade mantida sob sigilo, pois ligou para o disque-denúncia, serviço que dá essa garantia.
De acordo com o relato do major Luís Fernando Tarifa Serpa, comandante interino do 16º Batalhão da Polícia Militar, logo nas primeira horas da ação ele recebeu uma ligação, no celular, da coronel Luiza, encarregada do disque-denúncia. A coronel narrava que tinha na linha uma pessoa com boas informações.
"Ela o descreveu como frio, calculista, mentalmente muito ágil e violento, se contrariado ou em risco", disse Serpa.
Segundo o policial, porém, foi a descrição das crenças de Fernando o que mais ajudou. "Ela disse que ele acredita muito em Deus e que respeita muito algumas figuras, como a família, o pai e uma das irmãs." Os familiares foram chamados, e as informações, transmitidas ao tenente Marcos Henrique da Silva, o negociador.
"O tenente dizia: "Se você acredita em Deus, sabe que não pode fazer mal às pessoas. Você pode ter errado, mas existe perdão, não é?"." Para o major, isso garantiu 50% do sucesso. "O resto foi Silvio quem fez."
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