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05/09/2001
-
03h07
da Folha de S. Paulo
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), submeteu-se à orientação da polícia para tentar encerrar a ação na casa de Silvio Santos. Citado pela polícia como uma "carta" na negociação, ele não comandou a ação e teve a fala e a atuação ditadas pela PM.
"O governador foi "brifado". No "briefing" [resumo], recomendamos que simplesmente validasse [a negociação". O governador captou perfeitamente a mensagem", disse o capitão Diógenes Lucca, um dos negociadores.
A declaração foi dada na apresentação de uma fita de vídeo com imagens das negociações. A PM editou o material, limitando-se a mostrar apenas oito minutos de uma ação que durou sete horas.
A fita se concentra na rendição. Mostra dezenas de policiais na sala da casa, diante da porta -fechada e sem maçaneta- da cozinha. A fala de Silvio Santos é pouco compreensível. A voz de Fernando Pinto não aparece.
"Quando o governador chegar, ele vai conversar comigo. Ao conversar comigo, o Fernando vai confiar no governador", disse Silvio Santos. "O que o governador disser para mim, desde que ele esteja aqui, nós vamos fazer. E faz um favor: na hora que eu tiver que sair, pega uma calça lá", continuou o apresentador, que havia sido rendido de short e camiseta.
A polícia reluta em admitir que a presença de Alckmin tenha sido uma exigência, apesar das frases e de Silvio ter dito em depoimento que teve a idéia de pedir ajuda ao governador por acreditar que essa era sua única chance. Pela versão policial, o governador se predispôs a colaborar e foi autorizado.
"O Silvio queria falar com o governador por telefone. Houve uma predisposição do governador de ajudar, e sua ida passou pelo nosso crivo. Nós simplesmente tiramos vantagem dessa iniciativa, usando-a como solução final."
Leia mais notícias sobre Silvio Santos
Fala e ação de Alckmin foram ditadas pela PM
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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), submeteu-se à orientação da polícia para tentar encerrar a ação na casa de Silvio Santos. Citado pela polícia como uma "carta" na negociação, ele não comandou a ação e teve a fala e a atuação ditadas pela PM.
"O governador foi "brifado". No "briefing" [resumo], recomendamos que simplesmente validasse [a negociação". O governador captou perfeitamente a mensagem", disse o capitão Diógenes Lucca, um dos negociadores.
A declaração foi dada na apresentação de uma fita de vídeo com imagens das negociações. A PM editou o material, limitando-se a mostrar apenas oito minutos de uma ação que durou sete horas.
A fita se concentra na rendição. Mostra dezenas de policiais na sala da casa, diante da porta -fechada e sem maçaneta- da cozinha. A fala de Silvio Santos é pouco compreensível. A voz de Fernando Pinto não aparece.
"Quando o governador chegar, ele vai conversar comigo. Ao conversar comigo, o Fernando vai confiar no governador", disse Silvio Santos. "O que o governador disser para mim, desde que ele esteja aqui, nós vamos fazer. E faz um favor: na hora que eu tiver que sair, pega uma calça lá", continuou o apresentador, que havia sido rendido de short e camiseta.
A polícia reluta em admitir que a presença de Alckmin tenha sido uma exigência, apesar das frases e de Silvio ter dito em depoimento que teve a idéia de pedir ajuda ao governador por acreditar que essa era sua única chance. Pela versão policial, o governador se predispôs a colaborar e foi autorizado.
"O Silvio queria falar com o governador por telefone. Houve uma predisposição do governador de ajudar, e sua ida passou pelo nosso crivo. Nós simplesmente tiramos vantagem dessa iniciativa, usando-a como solução final."
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